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Imea mantém estimativa para safra de soja em Mato Grosso

 

Fonte: Globo Rural Foto: Rafael Silvério 

A produção de soja em Mato Grosso deve atingir 38,44 milhões de toneladas na temporada 2023/24, informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A projeção ficou estável comparada com a de um mês atrás. No entanto, representa uma queda de 15,7% em relação à colheita no Estado em 2022/23.

“Restando pouco menos de 15% das áreas previstas para finalizar a colheita, o rendimento aguardado para os talhões finais ainda está em aberto, cenário que poderá influenciar positivamente a produtividade em Mato Grosso”, disse o Imea, em relatório.

O rendimento das lavouras no Estado foi mantido em 52,81 sacas por hectare, também estável em relação a fevereiro, mas 15,2% inferior ao da última temporada.

“Historicamente, as últimas áreas a serem colhidas no Estado apresentam redução na produtividade. No entanto, nesta temporada, os maiores rendimentos são aguardados para essas áreas, visto que não foram impactadas com a extrema seca registrada no Estado, e consequentemente, na maior parte dos talhões o ciclo da soja não apresentou encurtamento, o que aconteceu nas primeiras áreas colhidas em Mato Grosso”, ressaltou o instituto.

Os produtores de soja de Mato Grosso plantaram 12,13 milhões de hectares com sementes da oelaginosa. a estimativa do Imea também é a mesma de um mês atrás. Em 2022/23, o plantio abrangeu 12,2 milhões de hectares.

Farelo e óleo de soja em baixa

O Imea informou também que o preço do farelo de soja em Mato Grosso teve queda de 0,74%, cotado, em média, a R$ 1.704 a tonelada na última semana. De acordo com o instituto, a comercialização se restringe a poucos volumes, o que indica baixa demanda pelo derivado.

“Além disso, com o cenário baixista nos preços do boi gordo no Estado, os confinadores não têm demandado grandes quantidades de farelo, até o momento”, destacou o Imea, em boletim.

Para o óleo de soja, com a queda na bolsa de Chicago, o preço interno em Mato Grosso recuou 0,64% no comparativo semanal, valendo, em média, R$ 3.900 a tonelada na semana passada. “É importante ressaltar que, mesmo com o aumento da mistura do biodiesel ao diesel, o mercado brasileiro ainda não tem demandado maiores volumes de óleo de soja, principal componente do biodiesel nacional”, disse o Imea.



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