Custo da CNH pode cair até 80% com projeto em estudo nos Transportes
| Fonte: Agência Brasil Foto: MARCELLO CASAL JRAGÊNCIA BRASIL |
O custo de uma carteira
nacional de habilitação (CNH), atualmente na faixa de R$ 3,2 mil, poderá ser
reduzido em até 80% para as categorias A e B – respectivamente motocicletas e
veículos de passeio.
É o que prevê projeto que está
sendo elaborado pelo Ministério dos Transportes, que pretende acabar com a
obrigatoriedade das aulas em autoescolas.
De acordo com a pasta, o objetivo
é democratizar o acesso da população à CNH, facilitando, inclusive, a
qualificação para atividades profissionais, em especial para aqueles que buscam
o primeiro emprego.
O ministro dos Transportes,
Renan Filho, informou que, pelo projeto, as autoescolas continuariam oferecendo
as aulas, ainda que não mais obrigatórias. Atualmente são exigidas, no mínimo,
20 horas de aula prática.
Já e exigência de aprovação
nas provas teórica e prática dos departamentos de trânsito (Detrans) será
mantida.
Inclusão
“Isso vai ser produtivo para o
Brasil. Vai incluir as pessoas, porque dentro do recorte há outras exclusões
ainda mais cruéis. Por exemplo, se a família tivesse o dinheiro para tirar só
uma carteira, e como tirar uma custa em torno de R$ 3 a R$ 4 mil, ela escolhe
tirar só do homem e muitas vezes a mulher fica inabilitada, excluída,
justamente por essa condição”, justificou o ministro.
“Então, a gente precisa criar
um ambiente para que as pessoas tenham condição de se formalizar, de serem
incluídas”, acrescentou referindo-se a uma prática já adotada em diversos
países, como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, Paraguai e Uruguai.
Dados do ministério indicam que
54% da população não dirige ou dirige sem habilitação. Nesse sentido, tirar a
carteira gastando menos é importante também por ajudar a aumentar a segurança
no trânsito.
“Para se ter uma ideia, 45% dos
proprietários de motocicletas e outros veículos de duas rodas, pilotam sem
possuir CNH. Já na categoria B, 39% dos proprietários de veículos de
passeio dirigem sem habilitação”, informou, em nota, o ministério.
O projeto precisa ainda passar
pelo crivo da Casa Civil da Presidência da República. Caso seja aprovado, será
regulamentado por meio de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).



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