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Em 5 anos, real perdeu 30% de seu poder de compra

ECONOMIA 

Fonte: G1  Foto: Agência Brasil


Nos últimos cinco anos, a inflação oficial do Brasil cresceu de forma cada vez mais intensa. Em 2018, o IPCA registrado no país foi de 3,75% – taxa que saltou para 10,06% em 2021. Já nos 12 meses até março deste ano, chegou a 11,30%, indicando mais um ano de preços em disparada.

Com tanta inflação, de março de 2017 a março de 2022 o real perdeu 31,32% de seu valor e poder de compra. Em outras palavras, com o mesmo valor agora a gente consegue comprar apenas dois terços do que comprava naquele ano.

(Correção: o g1 errou ao informar que o real perdeu 27,68% de seu valor de compra em 5 anos. Essa perda foi registrada em 4 anos – em 5, a perda foi de 31,32%).



Essas porcentagens se refletem todos os dias na vida dos brasileiros, que encontram preços mais altos para os mesmos produtos e serviços. E a inflação afeta os orçamentos das famílias de maneira diferente de acordo com a faixa de renda.

Para as mais pobres, o aumento dos preços dos alimentos e do gás de cozinha consome boa parte da renda no início deste ano. Em pelo menos 11 capitais, apenas os itens da cesta básica já equivaliam a mais de 50% do salário mínimo em março. Já as famílias de renda alta sentiram muito os reajustes dos preços de transporte, puxados pelo aumento da gasolina.



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