MT habilita 8 unidades para exportação de coproduto do etanol de milho e sorgo à China
| Fonte: G1 Foto: Érico Andrade/g1 |
Mato Grosso habilitou oito
unidades para exportar grãos secos de destilaria (coproduto
do etanol de milho) e de sorgo à China, de acordo com
comunicado divulgado na última segunda-feira (10) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária
(Mapa).
A medida ocorre após análise dos
chineses sobre os estabelecimentos brasileiros. Segundo o Mapa, o país
conquistou a habilitação das primeiras unidades para exportar grãos secos de
destilaria e 10 unidades de sorgo à China.
Para a venda de sorgo foram
aprovados:
- 4 unidades em Mato Grosso;
- 4 unidades em Minas Gerais;
- 1 em Rondônia;
- 1 na Bahia.
Já para a venda de grãos de
destilaria foram aprovados:
- 4 unidades em Mato Grosso;
- 1 em Mato Grosso do Sul.
Segundo o Ministério, a
autorização fortalece a relação comercial com o principal parceiro do
agronegócio brasileiro e abre novas oportunidades para o setor de
sorgo e para a indústria de etanol de milho.
A medida veio após a assinatura
do Protocolo Fitossanitário do sorgo, realizado em novembro de 2024, e do
Protocolo de Proteínas e Grãos Derivados da Indústria do Etanol de Milho, de
maio deste ano. E, também, a conclusão dos modelos de certificado
fitossanitário acordados entre as autoridades dos dois países.
No caso do sorgo, a
região Centro-Oeste responde por mais de 60% da produção nacional, segundo
o Mapa. Para se ter uma ideia, o país produziu, em 2024, mais de quatro milhões
de toneladas, das quais 178,4 mil toneladas (4%) foram exportadas, de acordo
com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A China é responsável por mais
de 80% das importações globais de sorgo, que somaram mais de US$ 2,6
bilhões no último ano, conforme o Ministério.
Já em relação aos grãos de
milho, o país é o terceiro maior produtor de milho do mundo e exportou
cerca de 791 mil toneladas do insumo em 2024, de acordo com o Mapa. No
mesmo período, a China importou mais de US$ 66 milhões desse produto.
Com as habilitações, o país passa
a contar com um canal regular de embarques para o maior importador global de
grãos e insumos para ração animal, ampliando a previsibilidade dos contratos e
criando espaço para o aumento do volume exportado nas próximas safras, segundo
o Mapa.
A China segue como principal
destino das exportações agropecuárias brasileiras: em 2024, o país importou
mais de US$ 49,6 bilhões em produtos do agro nacional.


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