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Rios ficam lotados no fim de semana em MT e bombeiros alertam banhistas

MATO GROSSO

Fonte: G1MT   Foto: Reprodução TVCA


Os rios em Mato Grosso têm ficado lotados nos finais de semana neste mês, no entanto, bombeiros alertam que nem tudo é diversão: é preciso cuidados e atenção redobrada nesses locais.

Quem tem crianças não para de prestar atenção nelas: são inexperientes e não conhecem todos os cuidados. O mecânico Ataíde Custódio foi até o Distrito da Passagem da Conceição, em Várzea Grande, com seis netinhos além dos pais das crianças e sabe que todo cuidado é pouco.

"A parte perigosa do rio a gente não costuma frequentar. Ficamos nas partes mais rasas e de olho nas crianças o tempo inteiro", diz.

Em período de férias escolares, em que as famílias aumentam a frequência aos rios, nunca é demais lembrar de alguns cuidados básicos. O tenente do Corpo de Bombeiros, Isaac Wihby, recomenda não entrar na água depois das refeições e não consumir álcool.

"Quando você for fazer um lazer no rio, é importante nunca ingerir bebida alcoólica, principalmente se estiver acompanhado de criança. O álcool abaixa a atenção e causa uma série de alterações na parte cognitiva. Isso pode influenciar na exaltação, a pessoa acreditar estar em posse um poder que ela não possui. Nesses momentos de distração é que acontece uma tragédia", orienta.

Os bombeiros também alertam que nunca se deve pensar que que as águas vão ficar sempre calmas. A chuva numa área distante, rio acima, pode provocar o fenômeno chamado cabeça d'água, uma grande correnteza que pega os desavisados de surpresa.

Existem alguns sinais que ajudam a perceber que uma cabeça d'água vai chegar a qualquer momento:

  • Volume da água do rio aumenta ligeiramente
  • A água fica mais turva, mais escura
  • Presença de folhas ou de uma certa quantidade de lixo arrastada pela correnteza

Com pelo menos uma dessas situações sendo apresentadas, é preciso sair do rio e das margens imediatamente.

O oficial do Corpo de Bombeiros também lembra que os rios podem parecer inofensivo, mas o perigo está nas correntezas abaixo da superfície da água.

"Se a pessoa for entrar em uma região de rio, que seja uma região de água sem correnteza, e com o nível até o joelho, para que não haja risco de afogamento", afirma.

Essa é uma recomendação que a aposentada Nieda de Moraes e a família seguem sempre. Eles costumam passar dias inteiros em pontos de banho nos rios da região e não deixam as crianças correr perigo.

"A gente presta bastante atenção. Entra no rio e sai do rio, tem que estar junto", diz.



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