Alto Taquari| Ex-servidores públicos comissionados combatem a corrupção nas "Eleições”, mas tem seus nomes investigados pela justiça

Foto Internet

Na reta final das Eleições Municipais os ataques contra os candidatos crescem espantosamente em todo país. Por muitas vezes esses candidatos são vítimas de “Fake News” por parte dos adversários e seus aliados. Em Alto Taquari não poderia ser diferente, os ataques constantes nestas eleições é contra o candidato do Partido Liberal (PL), Marco Aurélio. 

Vale ressaltar que disseminar desinformação com objetivo de prejudicar ou agredir um candidato, assim como manipular eleitores, é considerado crime, de acordo com a Lei nº 13.834/2019.

A maioria dos cometários e dos ataques quando acontece é compartilhado por ex-servidores comissionados. 

Usando como fonte o Processo Judicial Eletrônico – PJE do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, pesquisei apenas os nomes dos ex-servidores comissionados  aliados ou envolvidos direto ou indiretamente com candidata do Democrata, assim como também busquei pelo nome do candidato a reeleição pelo PL.

As ações que foram instauradas pelo Ministério Público de Mato Grosso continuam tramitando  na Justiça, algumas com decisões preliminares. ( falarei destas decisões em uma nova matéria).   

Antes de tudo é importante saber a  diferença entre os termos: suspeito, testemunha e réu. No primeiro caso, o indivíduo está apenas sendo investigado, enquanto no último já houve instauração de processo. Já a testemunha auxilia o magistrado a decidir sobre o caso concreto.

Ex- Cargos Comissionados

O ex-secretário de administração, João Paulo Masson Fernandes (réu)  em  três processos: Número Processo: 1000405-90.2019.8.11.0092, Processo: 1000397-79.2020.8.11.009 - Número Processo: 1000633-31.2020.8.11.0092.

O ex- assessor jurídico do município, Iran Negrao Ferreira, é réu em seis processos, Número Processo: 1000633-31.2020.8.11.0092, Número Processo: 1000397-79.2020.8.11.0092, Número Processo:  1000293-24.2019.8.11.0092, Número Processo:  1000436-76.2020.8.11.0092, Número de Processo 1000579-65.2020.8.11.0092, Número Processo: 1000633-31.2020.8.11.0092.

A ex- secretária de licitação Renata Fermino de Oliveira, investigada em 06 ações, sendo os processos Número Processo: 1000397-79.2020.8.11.0092, Número Processo:  1000293-24.2019.8.11.0092, Número Processo:  1000399-83.2019.8.11.0092, Número Processo:  1000436-76.2020.8.11.0092, Número Processo: 1000579-65.2020.8.11.0092, Número Processo: 1000633-31.2020.8.11.0092.

Vale ressaltar que estas ações são referentes ao ano de 2017 até a presente data, não estão contabilizadas as anteriores a esta data. Aparece entre estas novas ações, o empresário e ex-prefeito Lairto Sperandio (réu). 

O Candidato do PL 

Marco Aurélio, figura como testemunha em dois processos; o de número 1000579-65.2020.8.11.0092 o de Número:  1000607-33.2020.8.11.0092 . Processos estes que resultou no afastamento do prefeito na época. Segundo o próprio prefeito em debate na TV Taquari nesta sexta-feira(6), ele mesmo gravou as provas e entregou todas elas ao MPE quando fez a denúncia que acabou levando o Ministério Público aos envolvidos no crime de corrupção no município. 

No entanto, neste período eleitoral, as provas que foram utilizadas para cessar a corrupção na cidade, estão sendo utilizadas de forma manipulada contra o denunciante e candidato a prefeito Marco Aurélio (PL). 

E as acusações contra ele? 

Os processos que Marco Aurélio segue como réu. Dois deles por suposto  nepotismo, e o outro que tramita desde 2014, por ter assinado a liberação da reforma de um ônibus. Até o momento, não há  provas de que teria sido ele o responsável por realizar os orçamentos, motivo este que ainda não se tem uma  decisão.