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Alto Taquari| Marco Aurélio divulga documento que comprova que áudios gravados serviram para expor esquema de corrupção

                                      

Os adversários políticos do prefeito e pré-candidato a reeleição de Alto Taquari, Marco Aurélio (PL), voltaram a publicar em grupos de whatsapp, áudios que foram editados e retirados da Ação Civil Pública nº1000607-33.2020.8.11.0092. Os áudios originais foram gravados por  Marco Aurélio, vice-prefeito na época e entregues ao Ministério Público, sendo mais de três horas de gravações. 

Consta nos autos, que desde que o vice-prefeito assumiu a gestão da Coordenação de Tributos em 2017, quando descobriu o “esquema”, começou a repassar todas as informações apuradas a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (DEFAZ – MT), através de sua titular à época, Delegada Maria Alice Barros Martins Amorim. 

No debate que aconteceu na sexta-feira(6), na Tv Local, o então candidato a reeleição Marco Aurélio (PL), rebateu as "Fake News" e se comprometeu em  compartilhar os documentos comprovando que os  áudios foram gravados com supervisão da Delegacia Especializada em Crimes Fazendário e Contra a Administração - ( DEFAZ -MT).  


Na segunda parte do documento encaminhado ao Ministério Publico revela que desde que Marco Aurélio saiu do Departamento de Tributos, nunca mais foram comunicados de nenhuma operação de fiscalização ao SEFAZ.

O Ministério Público após ouvir testemunhas, apontou que o gestor da época exigiu o valor de R$15.000,00 (quinze mil reais) mensais para fazer vista grossa aos produtos agrícolas que eram produzidos em solo taquariense e que obrigatoriamente teria a devida tributação ora estadual, ora municipal. Em contrapartida, no interesse de pagar menos, o empresário aceitou realizar o pagamento, visto ser-lhe mais vantajoso.

O relatórios do Setor de Tributos em outubro de 2017 à declaração do produtor era R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) a menor. Após a intensificação da fiscalização foi alcançado o resultado de R$33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais).

A edição dos áudios já foram usadas em setembro na tentativa de incriminar o prefeito e candidato a reeleição Marco Aurélio, porém os mesmos, em seu teor original, revelam um esquema de corrupção que é praticado há anos na pelas administrações públicas do nosso município.  

Marco Aurélio não foi incluso como réu, mas sim como testemunha. Segundo o Órgão Ministerial, Marco Aurélio utilizou do cargo em benefício da sociedade e do combate à corrupção. Marco Aurélio é citado como testemunha, ao lado dos vereadores Ivan Borba e Nego do Park e também do Fiscal de Tributos Arquimedes.

Em setembro quando quando os começaram a circular pela primeira vez, o ex-secretário de saúde Michel Lucas, que desde então apoia a candidata do DEMOCRATAS,  foi apontado como o responsável pelo vazamento dos áudios, porém omitindo o fato de que o prefeito Marco Aurélio, autor das gravações, estava contribuindo com as investigações. Procurado na época, Michel apenas revelou que repassou os áudios “sem querer”, porém que em seguida apagou todos. 




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