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Região| Justiça Federal condena 5 por furto a agência dos Correios em Costa Rica-MS

Com informações do Campo Grande News
O juiz federal Ney Gustavo Paes de Andrade, da 1ª Vara Federal de Coxim –a 260 km de Campo Grande–, condenou cinco pessoas à prisão pelo furto de mais de R$ 156 mil a uma agência dos Correios em Costa Rica (a 305 km da Capital). O crime ocorreu em 17 de dezembro de 2015, sendo que os autores foram presos, cerca de três horas depois, em Alto Taquari (MT).
Após a prisão, o grupo ainda confessou o furto a agências dos Correios em Chapadão do Sul e nas cidades mato-grossense de Alto Garças e Alto Araguaia. Os dois últimos crimes foram planejados: eles partiram de Cuiabá (MT) rumo aos municípios em um GM Celta alugado, e foram flagrados por policiais mato-grossenses em Alto Taquari quando voltaram à capital do Estado vizinho.
Para evitar a detenção, conforme a denúncia do Ministério Público Federal, um dos denunciados ofereceu R$ 25 mil em dinheiro aos policiais. As sentenças foram publicadas no Diário da Justiça Federal desta segunda-feira (23) e alcançam Paulo Roberto dos Santos Amorim, condenado a 11 anos e 11 meses de reclusão em regime fechado e 5 meses em semiaberto; Marcelo Aparecido Barbosa, que teve pena de 10 anos de reclusão em regime fechado; Josimar Pedro da Silva, pena de 8 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado; Thiago Furlani de Andrade, 6 anos e 5 meses em regime semiaberto; e Johanes Hussen Lopes Fernandes, 7 anos e 11 meses de reclusão em regime fechado.
Os réus poderão recorrer em liberdade –condição a qual responderam ao processo, conforme o magistrado.
Segundo a denúncia, por volta da 1h do dia do crime, eles escalaram a parede e quebraram uma janela de metal para invadir a agência. Após arrombarem o cofre, levaram R$ 156.096,41, além de causarem prejuízo material estimado em R$ 2 mil. Por volta das 3h do mesmo dia, depois de empreenderem fuga e serem presos em flagrante em Alto Taquari, um dos suspeitos teria oferecido R$ 25 mil em dinheiro aos policiais para serem liberados.
Paulo Amorim ainda foi flagrado usando documento de identidade falso. Constatou-se que ele era foragido da Justiça.

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