Tecnologia| Cientistas do RN criam exoesqueleto 50% mais barato
Lembra
do exoesqueleto que fez um deficiente dar o primeiro chute na Copa do Mundo do
Brasil? Cientistas do Rio Grande do Norte desenvolveram um similar bem mais
barato.
A
primeira versão do novo exoesqueleto foi construída por alunos de Ciência e
Tecnologia da UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O
projeto, que vem sendo desenvolvido há 9 anos, pretende dar mais acessibilidade
e mobilidade a pessoas que perderam os movimentos das pernas.
“Nosso
objeto é que, usando esse exoesqueleto, o usuário de cadeira de rodas possa
executar movimentos básicos como caminhar em superfície plana, transpor
buracos, subir degrau, descer degrau, levantar-se de uma cadeira, sentar-se
numa cadeira”, disse Pablo Alsina, professor da UFRN, à TVU.
O
protótipo tem um conjunto de motores ligados a um sistema de processadores,
presentes na parte de trás do equipamento.
Como funciona
O
exoesqueleto é acionado via Wi-Fi, com botões instalados nas muletas.
Ele
pesa cerca de 18kg e custa 40 mil reais, bem menos dos 100 mil dólares – 330
mil reais – de outros existentes no mercado
A
boa nova é que os pesquisadores já preparam a nova versão do aparelho, mais
eficiente – em parceira com 3 universidades, que deverá custar a metade do
preço do atual, portanto, algo em torno de 20 mil reais.
O
aluno de doutorado Nicholas de Bastos Melo está desenvolvendo uma pesquisa para
aprimorar a caminhada do equipamento e facilitar a adaptação do usuário.
“A
ideia não é que o usuário se adapte a órtese e sim que ela se adapte ao
usuário. Aí o tempo de treinamento é menor, o consumo metabólico do usuário é
menor e o consumo dos motores também”, disse o estudante.
Se
tudo der certo, a nova máquina vai desviar de buracos automaticamente.
“A
gente quer que o próprio exoesqueleto, através de sensores, possa construir o
mapa do ambiente ao redor dele e se aparecer um buraco, um degrau uma escada,
que ele possa replanejar automaticamente e executar os movimentos sem
necessidade de o usuário ter que comandar o dispositivo pra fazer isso”.
concluiu Pablo Alsina.
Do Só Notícias Boas


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