Fim da taxa de verificação de taxímetros beneficiará 300 mil taxistas
| Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camrgo |
Uma Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Luiz
Inácio Lula da Silva no fim do mês passado extinguiu a taxa de R$ 52 de
verificação dos taxímetros, tanto na aquisição do equipamento quanto nas
medições periódicas obrigatórias.
A estimativa é de uma economia de R$ 9 milhões por ano
aos cerca de 300 mil motoristas do país, segundo o governo. Além disso, as
verificações, que antes eram anuais, passam a ser a cada dois anos.
De acordo com a Lei nº 12.468/2011, o uso de taxímetros é
obrigatório em municípios com mais de 50 mil habitantes. A verificação
metrológica é exigida por lei e realizada pelo Inmetro.
A verificação inicial é de responsabilidade do fabricante
ou importador, e as seguintes devem ser feitas pelo dono do veículo. O fim
da taxa de verificação também economizará custos para os fabricantes de
taxímetro.
"Graças à implementação de medidas com tecnologia,
digitalização e gestão, foi possível fazer essa medida sem prejudicar a
confiabilidade e a garantia da medição dos taxímetros e a garantia dos produtos
fabricados no Brasil", afirmou o presidente do Inmetro, Márcio André
Brito.
No evento, Brito afirmou que o instituto vem trabalhando na
redução de custos da indústria, do comércio e dos serviços.
"Nessa esteira, nós diminuímos 15% das taxas de mais de
4 mil empresas no Brasil acreditadas pelo Inmetro. Da mesma forma, o presidente
Lula, em 2023, sancionou a lei reduzindo em 56% as taxas do tacógrafo utilizado
nas vans, ônibus e caminhões. E este ato é mais uma grande demonstração de
reconhecimento, valorização e inclusão da categoria dos taxistas",
declarou.
Com validade imediata, a MP precisa ser aprovada em até 120
dias pelo Congresso Nacional para se converter em lei.
"Essa era a última taxa federal que ainda existia, que
os taxistas pagavam. Agora, nós não temos mais nenhuma taxa federal sobre os
taxistas", celebrou a ministra da Secretaria de Relações Institucionais,
Gleisi Hoffmann.
"Nós vamos precisar do esforço de todos para que essa
medida provisória se torne lei. Ela já tem os seus efeitos agora, mas por um
período. Então precisamos aprová-la no Congresso Nacional", acrescentou.



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