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Polícia Civil desarticula cúpula de facção criminosa milionária atuante em 42 cidades, incluindo Alto Taquari

Da Redação com PCJMT  Foto: Reprodução PCJMT

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (5),  a terceira fase da Operação Eclipse, visando desarticular uma facção criminosa que movimentou mais de R$ 22 milhões com o tráfico de drogas. A ação, coordenada pela Delegacia de Água Boa, cumpriu 68 ordens judiciais, incluindo mandados de prisão, busca e apreensão e bloqueio de bens.

Entre os principais alvos da operação estão o líder financeiro do grupo criminoso, responsável pela gestão das cifras milionárias em 43 cidades, sua esposa e um empresário de Rondonópolis que auxiliava na lavagem do dinheiro. As investigações revelaram que o líder, que vivia uma vida de luxo em Rondonópolis, comandava o tráfico de drogas em Água Boa sem nunca ter estado no município, atuando como "tesoureiro" da facção e gerenciando o comércio de entorpecentes em diversas cidades do estado.



Desarticulação Financeira e Prisões Estratégicas

A terceira fase da Operação Eclipse foca no topo da facção, buscando desestabilizar o grupo moralmente, financeiramente e operacionalmente. Ao todo, cinco mandados de prisão foram cumpridos, incluindo o principal investigado e sua esposa, o empresário de Rondonópolis envolvido na lavagem de dinheiro, e outros dois comparsas com atribuições financeiras.

Além das prisões, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, 16 sequestros de bens móveis e imóveis avaliados em mais de R$ 1 milhão, como residências e veículos, e 14 determinações de bloqueios bancários de até R$ 7 milhões nas contas dos investigados. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Água Boa, Rondonópolis e Canarana.

O delegado Matheus Soares Augusto, responsável pela coordenação da Operação Eclipse, explicou que o objetivo primário é promover a desestabilização do grupo com prisões precisas de membros com relevância estratégica e logística, atrasando assim o avanço do grupo criminoso. A investigação, iniciada em 2023, contou com o apoio do Núcleo de Inteligência da Regional de Água Boa, Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).


A rede de tráfico gerenciada pelo investigado se estendia por diversas cidades, incluindo: Nova Xavantina, Pontal do Araguaia, Confresa, Ribeirão Cascalheira, Alto Taquari, Cocalinho, Guiratinga, Campinápolis, Novo São Joaquim, Santa Elvira, Itiquira, Gaúcha do Norte, Barra do Garças, Paranatinga, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino, Poxoréu, Vila Rica, Ponte Branca, Santa Terezinha, Bom Jesus do Araguaia, Santa Cruz do Xingu, Luciara, São José do Xingu, Porto Alegre do Norte, São Félix do Araguaia, Canarana, General Carneiro, Espigão do Oeste, Alto Boa Vista, Alto Araguaia, Alto Garças, Água Boa, Nova Nazaré, Primavera do Leste, Pedra Preta, Vila Itaquerê, Santo Antônio do Leste, Querência, Paredão e Juscimeira.



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