Menina de 13 anos engravida em “roleta russa”; expert revela riscos
Fonte: Metropóles Foto: Reprodução Internet/Pixabay
Um caso viralizou nas redes sociais: uma menina de 13 anos engravidou após fazer a brincadeira da “roleta russa”. A história ganhou notoriedade depois que uma professora participou de um podcast revelando a situação.
De acordo com a educadora Andrea
Vermont, a prática consistiria em uma atividade em que “os meninos se sentam em
várias cadeiras, ficam com ereção e as meninas passam sentando”, conforme teria
explicado a própria aluna. A estudante afirmou desconhecer a identidade do pai
da criança devido à polêmica dinâmica.
Andrea contou, ainda, que o caso
aconteceu em uma escola cuja mensalidade é de R$ 2 mil e que outras
adolescentes fizeram o mesmo na festa em que a aluna engravidou. A professora
afirmou que deu apoio emocional à adolescente e orientou pais a conversarem com
seus filhos sobre educação sexual.
Ao compartilhar o vídeo em suas redes sociais, a deputada
federal Silvye Alves comentou: “Gente do céu… É o fim do mundo! Eu já vi tanta
coisa, mas todo dia uma m3rd4 pior aparece… ‘Roleta russa’ de s3x0 entre
adolescentes.”
A psicóloga especialista em
sexualidade Ana Paula Nascimento destaca que o caso é alarmante, principalmente
por conta da idade dos envolvidos. “Mostra um caso de hipersexualidade precoce
e a exposição à violência simbólica”, comenta.
“É muito preocupante quando
falamos dessa normalização de assuntos que são sérios para adultos e são
tratados como brincadeiras por crianças. Por isso, é essencial ter diálogo
sobre autoconhecimento, corpo, consentimento e tudo que envolve o sexo”,
explica.
Importância da educação sexual
Ana Paula acrescenta que a educação sexual é essencial para ajudar na prevenção de abusos. “A
crianças e adolescentes mas bem informados identificam toques impróprios. A
informação é proteção, e o silêncio é vulnerabilidade”, emenda.
A profissional acrescenta que
desmistificar mitos e tabus para fortalecer a autoestima e identidade ensina
que sexualidade não é só sexo, como também corpo, afeto, emoções, limites,
respeito e escolhas. Engloba, ainda, cidadania e saúde.
“É importante que os pais saibam
que vocês não precisam ter todas as respostas, porém, precisam criar um
ambiente aberto e seguro para conversar”, prossegue Ana. Caso eles tenham
interesse em educar os filhos sobre a temática, alguns conselhos são uteis,
como não julgar as perguntas, responder com linguagem adequada para a idade, e
se não souber, buscar ajuda junto ao seu filho.



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