Lista suja do trabalho escravo tem 155 novos empregadores incluídos; empresa de Jataí aparece na lista
Fonte: Agência Brasil Foto: © MINISTÉRIO DO TRABALHO/DIVULGAÇÃO |
O Cadastro de Empregadores que
submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9), com a inclusão
de 155 nomes.
Entre as atividades econômicas
com maior número de patrões incluídos estão:
- criação de bovinos;
- cultivo de café e
- trabalho doméstico.
Ao todo, na publicação mais recente aparecem 745 nomes.
Também conhecido como lista suja do trabalho escravo,
o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência
às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. A
última versão foi divulgada em outubro de 2024.
Segundo o coordenador-geral de
Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e
Tráfico de Pessoas, André Esposito Roston, o cadastro cumpre o papel
fundamental de comunicar à sociedade sobre os flagrantes e os resgates de
vítimas de trabalhos análogos ao escravo, que infelizmente ainda persistem no
Brasil.
“A cada atualização do cadastro
temos a oportunidade de informar à população sobre as vítimas resgatas e os
responsáveis pela exploração e sobre a importância de todos contribuírem
para sua erradicação, inclusive denunciando ao Ministério do Trabalho pelo
canal oficial do Sistema
Ipê.”
Empresas e empregadores
De acordo com nota divulgada
pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por
processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.
Após um flagrante, “é lavrado um
auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de
escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os
empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos
e recorrer em duas instâncias”, descreve.
Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos,
conforme determina a instrução normativa que regula a lista. Na última
sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.
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