Brasil recupera certificado de país livre do sarampo
Fonte: TV Cultura Foto: Freepik |
A certificação da Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) foi entregue à ministra da Saúde, Nísia Trindade,
em Brasília.
“Essa é uma vitória do Brasil, do povo
brasileiro. A cada vacinador, a cada pessoa vacinada e àquelas que infelizmente
não tiveram a vacina quando precisaram, eu dedico esse dia”, disse Nísia.
O país já havia sido classificado
como zona livre do sarampo em 2016. No entanto, perdeu o certificado em 2019
após surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o Brasil
registrou 10.374 casos. Foram 40 mortes durante o período.
O último registro de
sarampo no Brasil aconteceu em junho de 2022, no Amapá. Neste ano, foram
verificados quatro casos importados — no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São
Paulo —, mas medidas como a busca ativa e a vacinação de bloqueio ajudaram a
evitar casos secundários.
A doença
O sarampo é uma doença infecciosa
aguda e viral. Ela é transmitida de forma direta, através de secreções ao
tossir, espirrar ou falar. O quadro evolui de forma rápida e pode ter
complicações graves, principalmente entre crianças.
Segundo o ministério da
Saúde, os principais sintomas do sarampo são:
Exantema (manchas vermelhas) no
corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes
sintomas:
Tosse seca;
Irritação nos olhos
(conjuntivite);
Nariz escorrendo ou entupido;
Mal-estar intenso.
Em torno de 3 a 5 dias é comum
aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se
espalham pelo restante do corpo. Após o aparecimento das manchas, a
persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade,
principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.
O Brasil conta com duas
vacinas contra o sarampo: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Os imunizantes estão
disponíveis no serviço público para todas as pessoas de 12 meses a 59 anos de
idade.
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