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Moda| Por que o termo “tomara que caia” pode ser banido da moda?

Celebridades em tapete vermelho de premiação
Metrópoles

Com a expansão do feminismo e a conscientização da população mundial sobre diversos problemas estruturais, como o machismo, a moda também é impactada. Nesse contexto, algumas marcas e personalidades passaram a refletir sobre costumes obsoletos e lançaram um movimento pelo fim do uso de expressões consideradas sexistas. Uma delas é o “tomara que caia”, usado, durante décadas, para definir peças sem alças. Entenda por que o termo deve ser banido da indústria fashion e aproveite para conferir uma seleção inspiradora da coluna para aderir ao estilo.

Segundo Renata Soares, professora de Direito da Moda da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o termo “tomara que caia” surgiu em 1946, como uma variação de roupas íntimas, como os corpetes sem alças. “Rita Hayworth, atriz inesquecível de Hollywood, no filme Gilda, foi a primeira a usar um modelo ‘tomara que caia’ criado por Jean Louis”, destacou.

“A década de 1950 exaltava a perfeição feminina e o luxo e apostava nos tailleurs formais com luvas, para o dia; e nos tubinhos, para a noite”, completou a pesquisadora.

Atores no set de gravação do filme Sabrina
Jean Louis criou um modelito de cetim para a atriz Rita Hayworth, no filme Gilda. Na foto, ela posa com Glenn Ford, colega de elenco.
Neste ano, aproveitando o timing do Dia Internacional da Mulher, celebrado no último domingo (08/03), a Hering promoveu uma série de ações sobre empoderamento. 



A label anunciou que vai abolir a expressão de toda a sua comunicação. A ideia é levantar um debate e incentivar outras empresas e pessoas a fazerem o mesmo.




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