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Alerta| Secretaria de Educação de MT envia comunicado às escolas alertando sobre 'desafio da rasteira'

"Brincadeira quebra-crânio" ou "desafio da rasteira" pode causar lesões irreversíveis, diz SBN
— Foto: Reprodução

G1

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) enviou um comunicado às escolas do estado nesta semana alertando os profissionais sobre a brincadeira conhecida como 'desafio da rasteira' ou 'quebra crânio'.

Nesta semana, vídeos em que adolescentes aplicam rasteiras uns aos outros começaram a circular na internet. A brincadeira tem sido praticada entre alunos de escolas públicas e particulares.

“A Seduc recomenda que todas as unidades escolares e assessorias pedagógicas intensifiquem campanhas de informação e conscientização dos alunos e familiares sobre o risco em que podem se colocar ao praticarem esse tipo de conduta, para que preservem a integridade física própria e dos demais colegas”, diz comunicado.

Em novembro do ano passado, uma adolescente de 16 anos morreu em Mossoró (RN) depois de bater a cabeça enquanto participava da brincadeira. Embora tenha acontecido há três meses, a morte de Emanuela Medeiros se popularizou nesta semana em todo o país.

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) também emitiu nota alertando pais e professores sobre o desafio.

Conforme o comunicado, a brincadeira provoca uma queda brutal, onde um dos participantes bate a cabeça diretamente no chão, antes que possa estender os braços para se defender.

“Esta queda pode provocar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo (Traumatismo Cranioencefálico – TCE), além de danos à coluna vertebral. Como resultado, a vítima pode ter seu desempenho cognitivo afetado, fraturar diversas vértebras, ter prejuízo aos movimentos do corpo e, em casos mais graves, ir a óbito”, diz.

A Sociedade de Neurocirurgia disse ainda que os responsáveis pela 'brincadeira' podem responder criminalmente por lesão corporal grave e homicídio culposo.

“Devemos agir para interromper o movimento e prevenir a ocorrência de novas vítimas. Acompanhar e informar/educar sobre a gravidade dos fatos pode ser a primeira linha de ação”, ressalta.



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