Economia| Aneel aprova reajuste na energia elétrica de 13,98% em Mato Grosso
Com informações do Olhar Direto
Na última semana, durante
encontro com a imprensa, o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Riberto
Barbanera, havia adiantado que o reajuste seria de 10%, no entanto, a revisão
foi ainda maior do que anunciada, anteriormente.
A revisão tarifária é um processo
previsto no contrato de concessão da empresa. Além disso, pela norma, o valor
da tarifa poderá ser reajustado anualmente – o chamado Reajuste Tarifário Anual
– e a cada cinco anos, no processo de Revisão Tarifária Periódica.
No Transporte de Energia,
conforme a assessoria de imprensa, tem-se um impacto de -0,67% em virtude da
indenização das transmissoras (RBSE). A Compra de Energia é responsável por
+5,07% do efeito médio, cujo o principal ofensor é a situação hidrológica
vivenciada no país no final do ano passado, provocando o acionamento de
geradores termoelétricos com elevados custos. Na distribuição observa-se um
impacto de +7,33% devido ao reconhecimento dos investimentos realizados nos
últimos 5 anos.
Os reajustes na energia foram
discutidos em audiência pública entre os dias 24 de janeiro e 22 de março.
Composição da tarifa de energia
A tarifa de energia elétrica é
composta por custos da distribuição, e os custos de transmissão e geração de
energia, além de encargos e impostos. O preço final da tarifa é dividido,
portanto, em duas parcelas:
Parcela A – trata-se de custos
que não são de gestão da distribuidora, que atua apenas como arrecadadora;
Parcela B – custos diretamente
gerenciáveis, administrados pela própria distribuidora, como operação e
manutenção e remuneração dos investimentos.