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Entretenimento| Jogos sobre escândalos políticos no Brasil são sucesso de público

Com informações do Notícias ao Minuto
Novos games que exploram escândalos de corrupção que assolam a política brasileira estão fazendo sucesso com o público. No "Recupere o dinheiro de Gededel", por exemplo, jogadores têm que encher malas de dinheiro com notas que caem do céu, sob o risco de serem presos se não conseguirem resgatá-las.
Claramente inspirado na descoberta de R$ 51 milhões em espécie escondidos em um apartamento em Salvador e atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, o game foi lançado no final de setembro para Android e em breve estará disponível também para iOS. Em pouco tempo, o jogo já foi baixado por 5 mil usuários.
Até mesmo a trilha sonora do jogo não foi escolhida por acaso. Em 8 bits, comum em games antigos, a melodia lembra o jungle que Geddel utilizou na sua campanha para a Câmara.
Outro game sobre corrupção na política é o "Super Impeachment Rampage", que passou da marca de 500 mil jogadas. Nele, o jogador controla o avatar da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) correndo pelas ruas de Brasília, saltando repórteres, coxinhas humanas e manifestantes para evitar a cassação do mandato da petista.
As denúncias dos executivos da J&F contra o presidente Michel Temer também viraram game. O avatar do peemedebista percorre cenários sombrios para evitar a renúncia e enfrenta um grande pato amarelo que solta raios de fogo na fase final - referência ao mascote da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que adotou o animal como símbolo de uma campanha contra o aumento de impostos.
Os jogos com alusão à política não param por aí: tem também uma versão com o deputado cassado Eduardo Cunha , outro com Dilma quando ainda era candidata ao Planalto, a ovada do prefeito paulistano João Doria (PSDB) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um jogo inspirado nos clássicos de cobrinhas. O senador Aécio Neves, deputado Jair Bolsonaro, entre outros também tiveram a honra de estrelar um jogo.
Questionados pela reportagem da "BBC", os citados preferiram não se pronunciar.

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