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Mato Grosso| Governador pede a ministro liberação de R$ 95 milhões para custeio da saúde

Com informações da GECOM-MT
O governador Pedro Taques pediu ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, a liberação de R$ 95,5 milhões depositados pelo Governo Federal no Fundo Estadual de Saúde para que possa ser usado em custeio. Segundo o chefe do Executivo Estadual, a liberação do uso dos recursos deve ajudar a por fim a crise da saúde em Mato Grosso.
Como são de origem do Governo Federal, os recursos devem ser usados para determinadas áreas como investimentos e novas construções. No entanto, o Estado busca a reversão para o pagamento de custeio da saúde, haja vista que este é o maior complicador neste momento. O Estado busca R$ 80 milhões para quitar os débitos do governo com os municípios e hospitais regionais.
No ofício entregue durante a reunião Taques diz que “a Controladoria Geral do Estado apurou um superávit financeiro no valor de R$ 95.520.960,59 relativo a recursos do Fundo Nacional de Saúde ingressos no Fundo Estadual de Saúde por meio de repasses da União”.
Para estudar de forma mais aprofundada a questão, a equipe técnica do Ministério da Saúde se reunirá com o secretário de Estado de Saúde, Luiz Soares nos próximos dias. Ricardo Barros pediu celeridade a proposta apresentada pelo governador Pedro Taques.
Na reunião com o ministro, o governador destacou ainda que, apesar da crise econômica que afeta o caixa estadual, e consequentemente, o custeio da saúde pública, o Estado tem enfrentado as dificuldades e realizado obras com o novo Pronto-Socorro de Cuiabá, em que o maior financiador é o Governo do Estado. Pelo acordo realizado em 2015, o Executivo Estadual vai repassar um total de R$ 50 milhões e a Prefeitura de Cuiabá outros R$ 27 milhões para terminar a obra.
O governador destacou que a obras deve terminar dentro do prazo, ou seja, em 08 de abril de 2019. Na oportunidade, o ministro assegurou o aporte de recursos de cerca de R$ 80 milhões para compra de equipamentos do hospital, feito através de emendas de bancada que são impositivas.
Com a proposta apresentada pelo governador Pedro Taques não há necessidade de reverter os valores destinados aos equipamentos do novo hospital para quitação dos débitos estaduais e posterior compra pelo Estado dos equipamentos do novo Pronto-Socorro.

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