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Eleições 2018| Deputado que deixou prisão há um ano tem 22,9 mil votos, mas não assume por candidatura indeferida em MT

Foto: Marcos Lopes ALMT

Com informações do G1

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), que tentava a reeleição, mas disputou o pleito 'sub judice', obteve 22,913 votos no último domingo (7). No entanto, os votos ficaram 'congelados' porque o registro de candidatura dele foi indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas ele pode concorrer porque recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aguarda o julgamento.

Fabris foi preso em setembro do ano passado suspeito de cometer o crime de obstrução à Justiça durante a Operação Malebolge, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso o recurso interposto pela defesa de Fabris seja validado, Allan Kardec (PDT), último da coligação a ser eleito, com 18.629 votos, se tornará suplente.

A coligação composta pelo PDT, DEM, PDT, PSC, MDB, PHS, PSD e PMB tinha direito a 9 vagas e elegeu Janaina Riva (MDB), Nininho (PSD), Eduardo Botelho (DEM), Dilmar Dal Bosco (DEM), Sebastião Rezende (PSC), Xuxu Dal Molin (PSC), Dr João (MDB) e Thiago Silva (MDB), além de Allan Kardec. Veja a lista completa de eleitos.


Às pressas

Fabris foi preso durante operação Malebolge, que investiga crimes de corrupção e pagamento de propina a políticos durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

Antes de ser preso, as câmeras de segurança do prédio onde ele mora mostram o parlamentar descendo o elevador do prédio às 5h34 do dia 14 de setembro - data da operação, de pijama e chinelo, e com uma mala pequena nas mãos, segundo a decisão do ministro do STF Luiz Fux, que determinou a prisão dele. A maleta, de acordo com a PGR, poderia conter documentos de interessa da investigação, além de dinheiro.

Esquema de propina

Fabris seria um dos supostos beneficiados com o recebimento de propina de verba desviada por meio de programa de pavimentação asfáltica MT Integrado.

Inclusive, ele aparece em vídeos entregues pelo ex-governador à PGR como provas materiais do esquema de corrupção no governo.

Gravado por uma câmera escondida na sala do ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cezar Corrêa, Fabris reclama do valor entregue pelo ex-chefe de gabinete, que era responsável pelo pagamento de propina e outras vantagens indevidas a políticos durante a gestão de Silval Barbosa, e questiona sobre os R$ 100 mil que seriam pagos a ele.



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