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Mato Grosso| Algemada, esposa de coronel se cala em depoimento sobre grampos - veja vídeo

Foto: Folha Max
Com informações do Gazeta Digital 
A personal trainer Helen Christy Lesco foi levada para prestar depoimento nesta terça-feira (3) aos delegados Flávio Henrique Stringueta e Ana Cristina Feldner, responsáveis pelas investigações do esquema interceptações telefônicas clandestinas denominada Grampolândia Pantaneira. Esposa do coronel Evandro Alexandre Lesco, ex-chefe da Casa Militar, ela chegou ao Complexo Miranda Reis de Juizados Especiais, no bairro Bandeirantes, algemada e vestindo uniforme de presidiária do centro de detenção, unidade onde está desde o dia 27 de setembro quando foi presa juntamente com o marido e outras 6 pessoas.
Helen ficou em silêncio e não respondeu a qualquer pergunta feita pelos delegados. Disse que só vai falar em juízo. O marido dela também adotou a mesma tática. 
Veja o vídeo no final da matéria.
Os ex-secretários Paulo Taques (Casa Civil) e Airton Benedito Siqueira Júnior (Sejudh), também presos por determinação do desembargador Orlando Perri, sob a mesma acusação, de obstrução à Justiça, serão ouvidos também nesta terça-feira.Helen Christy foi levada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May e Evando Lesco para o 3º Batalhão da Polícia Militar, na região do CPA.
De acordo com a Polícia Civil, para tentar atrapalhar as investigações sobre o esquema de interceptações telefônicas ilegais praticadas por membros do alto escalão do governo e da Polícia Militar na atual gestão, a organização criminosa cooptou o tenente-coronel José Henrique Costa Soares e instalou na farda dele uma microcâmera espiã para que ele pudesse gravar o desembargador Orlando Perri. 
A ideia era extrair do magistrado qualquer frase que pudesse ser utilizada pelo grupo criminoso para pedir sua suspeição na condução dos 6 inquéritos relacionados ao esquema da "gramplândia pantaneira".
De acordo com o depoimento prestado pelo coronel Soares, ele foi inicialmente abordado pela personal trainer Helen Lesco quando o  marido dela ainda estava preso pela 1ª vez. Ela teria dito ao policial que sabia dos problemas dele com as drogas e pedido que ele avisasse sobre tudo o que acontecesse no curso do inquérito policial militar e também que monitorasse os passos do desembargador Orlando Perri.
Por volta das 12h30, ela deixou a sede da Polícia Civil e foi levada pelas agentes penitenciárias de volta para a unidade prisional. (Colaborou Celly Silva)

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