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Saúde| Teste constata fraude em sete marcas de azeite de oliva

Um novo teste realizado pela associação Proteste constatou adulteração em diversas marcas de azeite de oliva, algumas delas consideradas impróprias para consumo in natura.
A entidade revelou que, de 24 marcas testadas, sete apresentam fraudes por conterem misturas de óleos vegetais e animais. "São produtos não indicados para o consumo, por exemplo na salada", diz o diretor da Proteste, Henrique Lian.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, uma das marcas não é extra virgem, embora a informação conste no rótulo.
A Proteste divulgou os nomes das marcas adulteradas: Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa. Todas são importadas e apenas algumas envasadas no Brasil. A entidade foi impedida pela Justiça de divulgar o nome de duas outras marcas que não passaram no teste.
A avaliação dos produtos foi realizada em laboratório de Portugal, credenciado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional.
Essa é a sexta edição do teste (a primeira foi em 2002), e alguns dos produtos, como o Tradição, o Pramesa e o Figueira da Foz são reincidentes.
Segundo refere a reportagem, as marcas que foram considerados de excelente qualidade são: O-live, Andorinha e Carbonell. Na lista de produtos com qualidade e melhor custo benefício estão O-live, Carrefour Portugal, Qualitá e Filippo Berio.
O teste também aprovou os azeites Borges, Cardeal, Cocinero, Gallo, La Española, La Violetera, Taeq, Serrata, Renata e Broto Legal Báltico.
NOTA
A empresa Olivenza, envasadora do azeite Torre de Quintela, afirmou que irá "analisar o lote deste produto e verificar o ocorrido" e está "trabalhando para que este tipo de imprevisto não ocorra e se adequar dentro da legislação afim de oferecer um produto de qualidade."
A reportagem não localizou representantes do Tradição, Figueira de Foz, Pramesa, Lisboa e Beirão.
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