Foco e Fé| Convertido, Jô quer evangelizar Ronaldinho Gaúcho
João
Alves de Assis Silva, mais conhecido como Jô, é um jogador de futebol que está
recomeçando a carreira depois de problemas com o álcool. Aos 29 anos, ele
acumula passagens por diversos times grandes no Brasil. Suas experiências no
exterior não foram tão positivas e desde que foi dispensado pelo Jiangsu
Suning, da China, busca espaço no futebol brasileiro.
Revelado
pelo Corinthians, aos 16 anos de idade tornou-se o jogador mais novo a vestir a
camisa do clube como profissional. Está apalavrado para voltar a jogar lá no
ano que vem, contudo não terá mais os famosos “problemas extracampo” que marcaram
sua trajetória em alguns clubes.
Convertido,
ele afirma que está sem beber há dois anos. Em entrevista ao Globo Esporte, diz
ter superado um estilo de vida que, hoje, ele considera ‘nocivo’. Quando estava
no Atlético-MG, fez dupla com Ronaldinho Gaúcho e essa parceria ajudou muito na
conquista do maior título da história do clube: a Libertadores de 2013.
A
amizade dos dois não existia somente dentro de campo. Jô era presença constante
nas festas promovidas por Ronaldinho, sempre regadas a muita cerveja e pagode.
Depois de sua conversão, Jô perdeu o contato com o antigo parceiro. Seu estilo
de vida mudou muito, e eles se afastaram.
“Se
um dia eu tiver a oportunidade de conversar com ele [Ronaldinho], de tentar
passar um pouco do que vivi e do que vivo hoje, poder falar pessoalmente, vou
falar… Vou determinar espiritualmente
para que o Ronaldo encontre Deus na vida dele. E aí poderá ser melhor ainda,
porque ele é uma pessoa maravilhosa”, assegura.
Acostumado
a beber durante toda a noite, ele conta que o álcool desestabilizou sua vida
pessoal e profissional. A amizade com o volante Pierre na época companheiro de
Galo e hoje no Fluminense, foram influenciando Jô. Em novembro de 2014, por
causa da indisciplina, foi afastado do time do Atlético – junto com André e
Emerson Conceição. Isso atrapalhou sua trajetória no clube.
Menos
de um ano depois, quando estava jogando em Dubai, Jô se converteu. Foi batizado
no final de 2015. “Automaticamente, minhas amizades mudaram todinhas. Hoje, meu
círculo de amizade é 90% evangélico… Já
tem dois anos que eu não bebo. Tudo melhorou 100%”, comemora.
Sobre
a experiência ele afirma: “A melhor situação para se usar de exemplo é o seu
testemunho, não tem nada melhor que o testemunho vivo. Também demorei, foram
muitos anos até ter esse encontro com Deus”.
Deixa
também um recado aos que sonham em ser jogador profissional: “Se tiver
oportunidade de falar para os jovens que estão começando, é para não ir pela
dor, porque a dor é uma situação difícil. Você se vê sem saída, então vai pelo
amor. Eu sei que jovem quer curtir, quer sair. Mas lá frente isso não vai te
levar a lugar nenhum, só vai te levar para o buraco”.
Do Gospel Prime
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