Rio 2016| Serviço secreto da França revela possível ato terrorista no Rio
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| Foto Gazeta do Povo |
A
ameaça terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio é real. Ao menos é o que
afirmou o chefe da Direção de Informação Militar (DRM), um dos serviços
secretos da França, o general Christophe Gomart, à Comissão Parlamentar de
Inquérito que investigou os atentados de 13 de novembro em Paris e Saint-Denis.
Segundo as informações, o ataque seria cometido por um brasileiro em nome do
grupo jihadista Estado Islâmico e teria como o alvo a delegação francesa.
A
declaração foi feita em 26 de maio aos deputados, mas veio a público na
terça-feira com a publicação de um relatório no site do Legislativo. Em seu
depoimento, o general revelou por acidente que documentos de inteligência
militar da França indicavam a organização de um atentado no Rio de Janeiro pelo
Estado Islâmico.
O
trecho relativo à capital carioca é um vazamento de informação e, a pedido do
próprio general, a transcrição do texto foi retirada das notas públicas da CPI
francesa.
Segundo
o jornal Libération, o trecho retirado das transcrições diz respeito ao diálogo
entre o deputado Georges Fenech e o general Gomart. Todas as declarações do
parlamentar foram apagadas dos documentos públicos, mas a resposta do oficial
acabou permanecendo por acidente. "Eu não tinha ouvido falar deste cidadão
brasileiro que se prepararia para cometer atentados contra a delegação francesa
dos Jogos Olímpicos", diz o diretor do DRM, em resposta às colocações de
Fenech.
A
afirmação foi feita no momento em que o militar revelava outras ameaças de
atentados que haviam sido desmontadas pelas forças especiais da França. Entre
elas estavam a atuação de sete franceses treinados em campos jihadistas no
Iêmen e que retornariam à Europa pelo Djibuti. Ao lado de estrangeiros, eles
"seriam suscetíveis de conduzir ações terroristas em território
nacional", na França. Outro caso evocado é o de um indivíduo identificado
na Líbia e que seria um "combatente estrangeiro que se prepararia para
entrar no território francês".
Não
há informações nos documentos do Parlamento sobre se o suspeito brasileiro de
integrar o Estado Islâmico e preparar um atentado no Rio estaria preso, nem
mesmo se ele estaria ou não no Brasil. A reportagem aguarda respostas de
pedidos de entrevistas com o deputado Georges Fenech e com a direção da DRM.
DO MSN


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