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Polícia investiga furto e abate de cavalos para venda ilegal de carne em açougue

Fonte: G1MT Foto: Chung Sung-Jun/Getty Images

A Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) está investigando a suspeita de venda de carne de cavalo para consumo humano, em bairros de Cuiabá.

Um homem foi preso em flagrante no último sábado (3), suspeito de furtar, abater clandestinamente e comercializar as carnes em pequenos açougues da capital. Ele passou por audiência de custódia e foi solto nesta segunda-feira (5), mediante ao pagamento de fiança.

As investigações começaram após um morador, que já havia registrado um boletim de ocorrência pelo sumiço de um de seus cavalos, encontrou um dos animais esquartejado, no Bairro Tancredo Neves.

Ao investigar o local, o morador encontrou partes do animal, incluindo vísceras, coração e peito, espalhadas na região. A cerca do terreno havia sido cortada, o que reforça a hipótese de furto.

Outros dois cavalos do mesmo dono foram encontrados vivos na mesma região, levantando preocupações sobre uma possível rede de furto e abate de animais na área.

O suspeito e diversos proprietários de cavalos da capital foram ouvidos nesta segunda, na sede da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), em Cuiabá. O caso segue sendo investigado.

É permitido comercializar carne de cavalo no Brasil

Sim. Os equídeos são considerados como espécies de açougue (art. 10 do Decreto 9.013, de 2017) e a carne pode ser consumida desde que os animais sejam abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária, que pode ser feita em âmbito federal, municipal ou estadual.

Os frigoríficos autorizados a abater cavalos no Brasil estão inscritos no Serviço de Inspeção Federal (SIF), o que garante que a segurança, a qualidade e a higiene da carne serão fiscalizadas.



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