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Coleta Seletiva em Alto Taquari começa sem o suporte necessário e gera descontentamento

Imagem Ilustrativa. Reprodução Internet 

Iniciada no dia 30 de abril, a coleta seletiva de lixo em Alto Taquari enfrenta desafios significativos devido à falta de infraestrutura e comunicação efetiva por parte da prefeitura municipal. Apesar de anunciada como um avanço para a sustentabilidade, a implementação do programa tem gerado frustração entre os moradores.

Conforme divulgado no site oficial da prefeitura, a coleta de materiais recicláveis ocorre exclusivamente às quartas-feiras, enquanto o lixo orgânico é recolhido nos demais dias da semana. A medida, em teoria, visa aumentar a reciclagem e reduzir o volume de resíduos destinados ao aterro sanitário.

No entanto, a ausência de suporte prático à população tem se mostrado um grande obstáculo. A prefeitura não forneceu lixeiras adequadas para a separação dos materiais, deixando a cargo dos cidadãos a responsabilidade de providenciar recipientes distintos. Essa falta de apoio logístico tem resultado em uma baixa adesão à separação correta do lixo, comprometendo a eficácia da coleta seletiva.

"A ideia da coleta seletiva é ótima, mas como vamos separar o lixo direito se não temos nem lixeiras?", questiona uma moradora que residente do centro da cidade. "Eles só avisaram o dia da coleta, mas não explicaram direito o que pode e o que não pode ser reciclado. Ficou tudo muito vago".

Outro ponto de crítica é a falta de um cronograma mais detalhado e de campanhas de conscientização. Muitos moradores relatam confusão sobre quais materiais são considerados recicláveis e como devem ser acondicionados para a coleta. A falta de informação clara dificulta a participação da comunidade e mina o potencial da iniciativa.

Apesar do caráter positivo da implantação da coleta seletiva, a falta de planejamento e investimento em infraestrutura básica por parte da prefeitura de Alto Taquari transforma a ação, por ora, em um projeto com pouca efetividade prática. A expectativa dos moradores é que o poder público tome medidas urgentes para fornecer o suporte necessário, como a distribuição de lixeiras e a implementação de campanhas educativas, para que a coleta seletiva possa realmente trazer os benefícios ambientais esperados para o município. Caso contrário, a iniciativa corre o risco de se tornar apenas "mais um plano no papel", como apontam alguns residentes.



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