Volkswagen Polo é o veículo novo mais vendido no 1º semestre de 2024; veja a lista
Fonte: G1 Foto: Volkswagen/ Divulgação |
O modelo mantém a liderança ao longo do ano, deixando para
trás a Fiat Strada,
que liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023.
Nos seis primeiros meses do ano, foram emplacadas 57.862
unidades do Polo. Da Strada, foram vendidas 56.597 unidades.
Veja a lista de mais vendidos no 1º semestre.
- Volkswagen
Polo: 57.862 unidades
- Fiat
Strada: 56.597 unidades
- GM/Chevrolet Onix: 43.603
unidades
- Hyundai HB20: 42.696
unidades
- Fiat
Argo: 39.624 unidades
- Fiat
Mobi: 32.240 unidades
- Volkswagen
T-Cross: 31.519 unidades
- Hyundai
Creta: 30.531 unidades
- GM/Chevrolet
Onix Plus: 29.907 unidades
- GM/Chevrolet
Traker: 28.865 unidades
Emplacamentos até junho
No primeiro semestre de 2024, o país registrou
1.143.796 novos emplacamentos, um aumento de 14,59% em relação a igual período
de 2023.
O número considera automóveis, comerciais leves, caminhões e
ônibus. O g1 considera
motos à parte e não contabiliza implementos rodoviários.
Em junho de 2024, a federação registrou 214.289 novos
emplacamentos.
- Em
relação a maio, houve alta de 10,32% (194.237 unidades);
- Em
relação a junho de 2023, registrou aumento de 13,09% (189.491 unidades).
O mercado automotivo está em momento de aquecimento neste
ano em meio a um ciclo histórico de investimentos, que
já ultrapassaram os R$ 125 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui,
para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país.
A Fenabrave atribui o avanço do setor às melhores condições
de crédito ao longo de 2024. A entidade faz menção ao ciclo de redução da taxa
básica de juros desde agosto do ano passado, o que ajudou a reduzir os
patamares de inadimplência no segmento.
“Quando a inadimplência cai, os bancos ficam mais
confortáveis para aprovar novas fichas de crédito. Isso já está contemplado no
crescimento que temos aqui”, diz Andreta Jr., presidente da Fenabrave.
“Estávamos vendendo carros que os bancos não aprovavam o
financiamento. Agora, essa recusa diminuiu.”
A Federação também divulgou novas projeções para o
crescimento do setor automotivo ao longo deste ano, mais otimistas que as
anteriores.
Segundo a Fenabrave, a estimativa é de:
- um
crescimento que passa de 12% para 15% em novos
emplacamentos de automóveis e comerciais leves, para 2.506.267
veículos;
- uma
alta que passa de 10% para 12% de caminhões, para 116.654
unidades;
- manutenção
do avanço projetado de 20% em ônibus, para 24.622
veículos.
A melhora das projeções contrasta com o momento
de alta do dólar, interrupção do ciclo de cortes da taxa básica de
juros e pressão na inflação de itens básicos. Seriam dados que, na teoria,
desestimulariam o consumidor a trocar de carro.
Para Andreta Jr., contudo, o fator fundamental para manter o
otimismo é desembaraçar o endividamento dos consumidores, para que o fluxo
de compras persista.
“Vendas de carros e comerciais leves são baseadas na
disponibilidade do crédito. E o crédito automotivo é a Selic mais o spread
[diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada do consumidor na
ponta]. Isso depende mais do histórico de crédito desse consumidor”, diz.
Sobre a piora das expectativas econômicas, o presidente da
entidade espera que as turbulências sejam passageiras e não devem ter efeitos
prolongados.
“Poderíamos até melhorar a projeção se a tendência de queda
de juros continuasse, se o dólar estivesse estabilizado. Mas faremos novas
projeções em outubro.”
Andreta Jr. diz que outro fator que pode causar revisão dos
números é a tragédia
no Rio Grande do Sul, com as enchentes de maio e junho. O mercado, segundo
a Fenabrave, representa quase 5% do número total e chegou a
ser inteiramente interrompido.
“Vamos ter que repor esses carros perdidos. Dependendo da
retomada, pode ter um crescimento ainda mais forte. [...] Mas já vão retomar as
vendas? Em que velocidade?”, diz Andreta Jr.
Segundo a entidade, 280 concessionárias e comerciantes foram
afetados no estado e o Detran local inundou. Mesmo automóveis que estavam
disponíveis para a venda não saíram, porque não se podia licenciá-los.
“Estamos preparando um trabalho para que busquem financiamento
e retomem bem as atividades.”
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