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Investigações identificam organizações criminosas envolvidas em roubo de carga, extorsão e tentativa de roubo

 


No primeiro semestre deste ano, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, prendeu 75 suspeitos de crimes como extorsão mediante sequestro, integrar organização criminosa, roubo e furto de cargas, facilitar fuga de prisão, furto a instituição financeira, entre outros. As prisões são resultados de operações deflagradas e de prisões em flagrante.

Um dos destaques semestrais foi a Operação Armadillo, que prendeu integrantes da organização responsáveis pela logística da escavação de um túnel em direção à Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, a maior unidade e que abriga criminosos de alta periculosidade. Foram presos os responsáveis pelo recrutamento dos trabalhadores (presos anteriormente) e de execução da obra. Dentre os alvos está um engenheiro do município de Rondonópolis.

Em fevereiro, a GCCO cumpriu na Operação Safe Agro 18 mandados de prisão preventiva e de buscas domiciliares contra investigados por integrar uma associação criminosa envolvida no roubo de produtos agrícolas no estado. As investigações da iniciaram em 2022, após um roubo a uma fazenda, em Tangará da Serra, de onde foram levados quatro caminhões com 120 toneladas de soja. Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que parte dos suspeitos havia também participado de um roubo de defensivos agrícolas, em uma propriedade rural no mesmo município.
 



Em março, a Operação Égide cumpriu ordens judiciais de prisões preventivas e buscas contra investigados pelos crimes de tortura, organização criminosa e lesão corporal na Capital. Os crimes ocorreram em junho passado, após uma vítima ser atraída a trabalhar como caseiro de uma chácara, na região do Morro de São Jerônimo. A vítima foi procurada por um amigo do dono da propriedade rural e, depois de alguns dias trabalhando, solicitou para deixar o local, quando foi brutalmente agredido pelo dono da chácara e outras três pessoas.

Já a Operação Cupiditas, fases 1 e 2, investigou e prendeu os envolvidos no crime de extorsão mediante sequestro de um empresário em Várzea Grande. Quatro pessoas identificadas nas investigações da GCCO foram presas e indiciadas pelos crimes de cárcere privado, extorsão mediante sequestro e integrar organização criminosa.

Outra investigação conduzida pela GCCO é sobre o ataque de um grupo criminoso em Confresa, no mês de abril deste ano, para tentar roubar uma empresa de segurança de valores. 

A GCCO chegou aos responsáveis em apoiar na logística o grupo de criminosos que atacou e aterrorizou a cidade, em 09 de abril. Na cidade de Redenção, no Pará, a Polícia Civil mato-grossense cumpriu mandados de buscas em duas residências que serviram de base para os criminosos e prendeu dois suspeitos em flagrante. Outra prisão ocorreu no estado de Tocantins, na cidade de Araguaína. Um criminoso auxiliou a quadrilha no planejamento do roubo e alugou a casa em Redenção que serviu de base para criminosos. Ele fugiu para o Tocantins depois das prisões ocorridas em Redenção. A investigação sobre o ataque criminoso está em andamento.

O semestre encerrou com a Operação Rapta, que apurou a extorsão mediante sequestro de um empresário em Cuiabá. Quinze mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram cumpridos na investigação dos crimes de tortura, extorsão mediante sequestro e associação criminosa. O crime ocorreu em fevereiro deste ano, quando o empresário de 45 anos foi abordado por um grupo criminoso armado.

Durante o primeiro semestre, a GCCO conduziu 13 operações e prestou apoios a outras 26 realizadas por diferentes unidades da Polícia Civil de Mato Grosso e de outros estados do País.

Força-tarefa

A GCCO integra a Força-Tarefa de Segurança Pública (FTSP-MT), composta pelas Polícias Civil, Federal, Militar e Rodoviária Federal com atuação em Mato Grosso. No primeiro semestre foi realizada a 2ª fase da Operação Dissidência com o cumprimento 12 mandados de prisão nos municípios de Sorriso, Sinop, Peixoto de Azevedo e Cuiabá, expedidos pela 7ª Vara Criminal da Capital. Os investigados nesta segunda fase respondem por crimes como integrar organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico de drogas. 


A FTSP identificou que na região centro-norte de Mato Grosso estava ocorrendo uma guerra entre duas facções rivais, o que elevou, de forma considerável, o número de homicídios na região, causando pânico aos moradores.

Outra operação deflagrada no semestre foi a Captivus, que prendeu foragidos da Justiça e integrantes de uma facção criminosa. O nome da operação faz referência à importância da captura de uma das lideranças da facção, um criminoso de alta periculosidade e responsável pelo fornecimento de armas e drogas a traficantes locais das cidades de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Sinop.



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