quinta-feira, 16 de maio de 2024

Paus e Pedras

Meditação: A nossa alma está saturada do […] desprezo dos soberbos. (Salmo 123:4)

Pensamento: Quando os outros o maltratam, mantenha os olhos fitos em Jesus.

 

Leitura: Salmo 123.

 

Mensagem:

Paus e Pedras

 

            O salmista não suportava mais o “… desprezo dos soberbos” (Salmo 123:4). Talvez você também não. As pessoas na sua vizinhança, escritório ou sala de aula podem ser escarnecedoras da sua fé e determinação de seguir Jesus. Paus e pedras quebram nossos ossos, mas as palavras podem ferir mais profundamente. Em seu comentário sobre esse salmo, Derek Kidner se refere ao desprezo como “aço gelado”.

            Podemos afastar as vaias dos orgulhosos tornando-nos como eles, ou podemos ver sua tentativa de humilhar-nos como um galardão de honra. Podemos regozijar-nos de sermos “… considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome [de Jesus]” (Atos 5:41). É melhor ter vergonha por um curto tempo que suportar “… vergonha e horror eterno” (Daniel 12:2).

            Precisamos ser diferentes dos escarnecedores, não lhes retribuindo o escárnio, mas abençoando aqueles que nos perseguem. “… abençoai e não amaldiçoeis”, lembra-nos Paulo (Romanos 12:14). Pois Deus poderá levá-los à fé e ao arrependimento, e transformar nossos momentos de vergonha em glória eterna.

            Finalmente, como o salmista nos aconselham precisamos ter “… os nossos olhos fitos no SENHOR” (Salmo 123:2). Ele entende melhor do que ninguém, pois também sofreu reprovação. Ele demonstrará compaixão por nós segundo Sua infinita misericórdia.

 

FONTE:

David H. Roper

Nosso Andar Diário – Ministério RBC

MENSAGENS Q EDIFICAM

Motoristas têm até 29 de maio para pagar IPVA 2024 com desconto de 10%

Fonte: Secom-MT  Foto:  Assessoria Sefaz-MT
Os proprietários de veículos têm até 29 de maio para pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) relativo ao exercício de 2024. O prazo de vencimento se aplica a todos os automóveis e motocicletas, independente do final de placa e da forma de pagamento escolhida, se à vista ou parcelado.

A consulta e a negociação do IPVA são realizadas totalmente de forma digital, por meio do site da Secretaria de Fazenda (Sefaz) ou do aplicativo MT Cidadão.


Para quem optar pelo pagamento em cota única é concedido um desconto de 10%. Este benefício é cumulativo com o desconto do programa Nota MT, que pode chegar até R$ 100 ou 10% do valor do IPVA, limitado a R$ 700. Para aproveitar ambos os descontos, é necessário resgatar os pontos no site ou aplicativo do Nota MT antes de gerar a guia de pagamento do IPVA.

Para os que preferirem o parcelamento, o IPVA pode ser dividido em até oito vezes, porém sem direito ao desconto de 10% do calendário de vencimento. No entanto, o benefício do Nota MT ainda é aplicável aos parcelamentos.

Ao optar pelo parcelamento, os motoristas devem observar as regras estabelecidas na legislação. Por exemplo, o valor de cada parcela não pode ser inferior a uma Unidade Padrão Fiscal (UPF), que para este mês de maio está cotada em R$ 236,79.


Além disso, a formalização do parcelamento deve ser realizada até o dia 29 de maio, e a primeira parcela precisa ser paga na mesma data. As demais parcelas serão mensais e consecutivas, de modo que a última parcela não ultrapasse o ano de referência.

As informações sobre o IPVA 2024 podem ser consultadas no site da Sefaz, no banner "IPVA". Para obter detalhes sobre como participar do programa Nota MT e usufruir dos benefícios oferecidos, os cidadãos podem acessar o site www.nota.mt.gov.br. Quaisquer dúvidas também podem ser esclarecidas pelos canais de atendimento disponíveis aos contribuintes.



Android terá 'modo ladrão' que bloqueia tela do celular caso alguém o arranque de sua mão

Fonte: G1 Foto: Foto: Celso Tavares/g1

O Google anunciou um recurso para o Android que funciona como uma espécie de "modo ladrão". A novidade, criada para combater roubos, poderá bloquear a tela do celular ao identificar que alguém arrancou o aparelho de sua mão abruptamente.

Chamada de "Theft Detection Lock" ("bloqueio de detecção de roubo"), a novidade foi revelada durante o Google I/O, evento anual da empresa para desenvolvedores, e estará disponível ainda este ano em dispositivos a partir do Android 10, segundo a empresa.

"Esse recurso usa a inteligência artificial do Google para detectar se alguém arranca seu telefone de sua mão e tenta correr, andar de bicicleta ou ir embora", explica a gigante das buscas.

Com isso, o "Theft Detection Lock" será útil em casos como o da "gangue da bicicleta", em que criminosos atacam pedestres distraídos para roubar aparelhos celulares. A ação se tornou frequente especialmente na região central da cidade de São Paulo.

Também no evento, a empresa anunciou mais medidas contra roubo e furto do smartphone. A tela do dispositivo passará a será bloqueada quando o sistema identificar muitas tentativas de autenticação sem sucesso.

O acesso aos conteúdos do celular também será trancado caso o criminoso tente desconectar o aparelho por várias vezes seguidas.


 



Tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão no Brasil

Fonte: Agência Brasil Foto:© Kruscha/Pixabay 

Estudo feito por pesquisadores da Fundação do Câncer aponta que o tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi apresentado nesta quinta-feira (16) pela fundação no 48º encontro do Group for Cancer Epidemiology and Registration in Latin Language Countries Annual Meeting (GRELL 2024, na sigla em inglês), na Suíça.

Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, disse que o estudo visa a apresentar para a sociedade dados que possibilitem ações de prevenção da doença. “O câncer de pulmão tem uma relação direta com o hábito do tabagismo. A gente pode dizer que, tecnicamente, é o responsável hoje pela grande maioria dos cânceres que a gente tem no mundo, e no Brasil, em particular.”

Cigarro eletrônico

Alfredo Scaff acredita que o cigarro eletrônico poderá contribuir para aumentar ainda mais o percentual de óbitos do câncer de pulmão provocados pelo tabagismo. “O cigarro eletrônico é uma forma de introduzir a juventude no hábito de fumar.” O epidemiologista lembrou que a nicotina é, dentre as drogas lícitas, a mais viciante. O consultor da Fundação do Câncer destacou que a ideia de usar cigarro eletrônico para parar de fumar é muito controvertida porque, na maioria dos casos, acaba levando ao vício de fumar. “E vai levar, sem dúvida, ao desenvolvimento de cânceres e de outras doenças que a gente nem tinha.”

O cigarro eletrônico causa uma doença pulmonar grave e aguda, denominada Evali, que pode levar a óbito, além de ter outro problema adicional: a bateria desse cigarro explode e tem causado queimaduras graves em muitos fumantes. “Ele é um produto que veio para piorar toda a situação que a gente tem em relação ao tabagismo.”

Gastos

O estudo indica que o câncer de pulmão representa gastos de cerca de R$ 9 bilhões por ano, que envolvem custos diretos com tratamento, perda de produtividade e cuidados com os pacientes. Já a indústria do tabaco cobre apenas 10% dos custos totais com todas as doenças relacionadas ao câncer de pulmão no Brasil, da ordem de R$ 125 bilhões anuais.

“O tabagismo não causa só o câncer de pulmão, mas leva à destruição dos dentes, lesões de orofaringe, enfisema [doença pulmonar obstrutiva crônica], hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral [AVC] ou derrame. Ele causa uma quantidade enorme de outras doenças que elevam esses valores significativos de gastos do setor público diretamente, tratando as pessoas, e indiretos, como perda de produtividade, de previdência, com aposentadorias precoces por conta disso, e assim por diante”, afirmou Alfredo Scaff.

Para este ano, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o surgimento no Brasil de 14 mil casos em mulheres e 18 mil em homens. Dados mundiais da International Agency for Research on Cancer (IARC), analisados por pesquisadores da Fundação do Câncer, apontam que, se o padrão de comportamento do tabagismo se mantiver, haverá aumento de mais de 65% na incidência da doença e 74% na mortalidade por câncer de pulmão até 2040, em comparação com 2022.

O trabalho revela também que muitos pacientes, quando procuram tratamento, já apresentam estágio avançado da doença. Isso ocorre tanto na população masculina (63,1%), como na feminina (63,9%). Esse padrão se repete em todas as regiões brasileiras.

Sul

O estudo constatou que na Região Sul o hábito de fumar é muito intenso. O Sul brasileiro apresenta maior incidência para o câncer de pulmão, tanto em homens (24,14 casos novos a cada 100 mil) quanto em mulheres (15,54 casos novos a cada 100 mil), superando a média nacional de 12,73 casos entre homens e 9,26 entre mulheres. “Você tem, culturalmente, um relacionamento forte com o tabagismo no Sul do país, o que eleva o consumo do tabaco na região levando aí, consequentemente, a mais doenças causadas pelo tabagismo e mais câncer de pulmão”, observou Scaff.

Apenas as regiões Norte (10,72) e Nordeste (11,26) ficam abaixo da média brasileira no caso dos homens. Já em mulheres, as regiões Norte, Nordeste e Sudeste ficam abaixo da média brasileira com 8,27 casos em cada 100 mil pessoas; 8,46; e 8,92, respectivamente.

O Sul também é a região do país com maior índice de mortalidade entre homens nas três faixas etárias observadas pelo estudo: 0,36 óbito em cada 100 mil habitantes até 39 anos; 16,03, na faixa de 40 a 59 anos; e 132,26, considerando maiores de 60 anos. Entre as mulheres, a Região Sul desponta nas faixas de 40 a 59 anos (13,82 óbitos em cada 100 mil) e acima dos 60 anos (81,98 em cada 100 mil) e fica abaixo da média nacional (0,28) entre mulheres com menos de 39 anos: 0,26 a cada 100 mil, mesmo índice detectado no Centro-Oeste, revela o estudo.

Em ternos de escolaridade, o trabalho revelou que, independentemente da região, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão tinha nível fundamental (77% para homens e 74% para mulheres). A faixa etária de 40 a 59 anos de idade concentra o maior percentual de pacientes com câncer de pulmão: 74% no caso dos homens e 65% entre as mulheres.

Embora as mulheres apresentem taxas mais baixas de incidência e de mortalidade do que os homens, a expectativa é que mulheres com 55 anos ou menos experimentem diminuição na mortalidade por câncer de pulmão somente a partir de 2026. Já para aquelas mulheres com idade igual ou superior a 75 anos, a taxa de mortalidade deve continuar aumentando até o período 2036-2040.



Corpo de Bombeiros é o único no Brasil que fiscaliza e multa por uso irregular do fogo

Fonte: Secom-MT  Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso é o único no Brasil que fiscaliza e aplica multas por uso irregular do fogo. A atuação é garantida desde outubro de 2019 pela lei complementar nº 639, que alterou o Código Estadual do Meio Ambiente, resultando em mais de R$ 723 milhões de multas aplicadas pela corporação.

“Essa iniciativa trouxe autonomia para os militares planejarem operações de fiscalização e aplicarem multas em todo o território mato-grossense. Nossas ações são possíveis devido ao investimento do Governo de Mato Grosso de R$ 240 milhões exclusivamente para o combate de crimes ambientais, além da destinação de recursos para fortalecer nossa estrutura, com novos quartéis e veículos, e equipar nossos militares com os melhores equipamentos”, afirmou o comandante-geral dos Bombeiros, Alessandro Borges.


O ano de 2020 soma o maior valor em multas aplicadas, totalizando R$ 225,8 milhões. Já em 2021 e 2022 o Corpo de Bombeiros aplicou R$ 85,7 milhões e R$ 180,8 milhões, respectivamente.

No ano passado, foram mais de R$ 210 milhões em multas aplicadas por uso irregular do fogo em todo o Estado. Foram 12 ações de fiscalização ao longo do ano que resultaram em 39 áreas fiscalizadas, 16 embargos, além de 11 autuações na região do Pantanal.

Comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), a tenente-coronel Pryscilla de Souza explica que as ações são planejadas conforme o monitoramento de focos de calor com satélites de alta tecnologia e alertas de desmatamento associado ao uso irregular do fogo. Em Mato Grosso, são oito salas de monitoramento, sendo uma central no BEA e outras sete descentralizadas em todo o estado.

“Monitoramos 24 horas por dia os focos de calor no Estado para acionar Bombeiros em caso de necessidade de combate aos incêndios e montamos nossos ciclos de fiscalização”, explica a comandante do BEA. 

Em 2024, já foram realizadas ações de fiscalização que resultaram na aplicação de R$ 21,3 milhões de multas e apreensão de sete tratores, três veículos, cinco motosserras, seis ferramentas e 520 metros cúbicos de madeira. Nove propriedades foram autuadas e dois termos de embargo foram expedidos.

As primeiras fiscalizações realizadas em 2024 ocorreram em 10 cidades, sendo: Peixoto de Azevedo, Carlinda, Nova Monte Verde, Nova Lacerda, União do Sul, Cláudia, Alta Floresta, Pontes e Lacerda e Vera.

“O Corpo de Bombeiros está sempre agindo para coibir aqueles que fazem o uso irregular do fogo, tanto que temos equipes neste exato momento espalhadas no Estado fazendo mais uma ação de fiscalização. Em Mato Grosso, crime ambiental é tolerância zero”, afirmou a comandante.

Além das ações realizadas ao longo do ano, o Corpo de Bombeiros também realiza a Operação Abafa em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Perícia Oficial de Identificação (Politec). Neste ano, a operação está prevista para o segundo semestre.


Mudança na lei

A autonomia do Corpo de Bombeiros para fiscalização se deu pela lei complementar nº 639 de 30 de outubro de 2019, de autoria do Governo de Mato Grosso. A lei alterou o Código Estadual do Meio Ambiente e estabeleceu competência ao Corpo de Bombeiros para exercer a fiscalização e a autuação por infração à legislação de proteção ambiental.

Período proibitivo de uso do fogo

Neste ano, o período proibitivo de uso do fogo foi ampliado e contará com prazos diferentes para os biomas mato-grossenses. Na Amazônia e Cerrado, fica proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas entre 1° de julho e 30 de novembro. Já no Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro.



Contran permite que motoristas solicitem o cancelamento da CNH

Fonte: Agência Brasil Foto: © Marcello Casal jr

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), vinculado ao Ministério dos Transportes, publicou uma resolução que permite aos motoristas solicitar o cancelamento da própria Carteira Nacional de Trânsito (CNH) sem a necessidade de apresentar motivação, no departamento estadual de trânsito (Detran) responsável pelo registro. Uma CNH comprova que o condutor está apto a dirigir veículos para os quais está habilitado em todo território nacional.
O Ministério dos Transportes explica que a solicitação de cancelamento do registro da CNH terá como consequência a retirada do condutor da base nacional do Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach). “Desta maneira, caso o cidadão deseje voltar a dirigir, deverá iniciar novo processo de primeira habilitação”, diz a nota.

Segundo a pasta, os motoristas habilitados nas categorias C, D e E, que estão autorizados a conduzir vans, ônibus e caminhões, podem solicitar o cancelamento da CNH para não serem obrigados a fazer o exame toxicológico e, consequentemente, evitariam a aplicação de penalidades, caso não façam o teste. O exame laboratorial é exigido de todos os condutores das três categorias com habilitação válida, mesmo que estejam sem dirigir há bastante tempo.

“Os motoristas das categorias C, D e E, que não têm mais a intenção ou não precisam dirigir esses veículos ou já não exercem mais uma atividade remunerada na direção, têm até o 30º dia após o vencimento do exame [toxicológico] para poder pedir o rebaixamento dessa CNH e, assim, não pagar a multa”, explica a diretora de Comunicação da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), Camille Lages.  A partir do 31º dia, eles já terão que arcar com a multa do Código Nacional de Trânsito, pelo simples fato de não fazer o exame toxicológico”

Outra possibilidade é o motorista profissional pedir ao Detran estadual o rebaixamento das categorias C, D e E para as habilitações mais comuns no país, a A e B. A categoria A é destinada à condução de motocicletas, triciclos, motonetas e outros veículos de duas rodas. No tipo B, a pessoa pode conduzir veículos de quatro rodas com capacidade para até oito passageiros.

De acordo com Ministério dos Transportes, tanto a mudança das categorias C, D ou E para as categorias B e AB, como a solicitação de cancelamento da CNH, até o 30º dia após o vencimento do prazo para realização do exame toxicológico afasta a possibilidade da multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH por infração gravíssima.



quarta-feira, 15 de maio de 2024

Seja Específico

Meditação: … Que queres que eu te faça?… (Marcos 10:51)


Pensamento: A essência da oração é a oração do coração.

 

Leitura: Marcos 10:46-52.

 

Mensagem:

Seja Específico

 

            No dia anterior a uma grande cirurgia, compartilhei com minha amiga que eu estava realmente apavorada quanto ao procedimento. “Qual parte a apavora”?, perguntou ela. “Tenho muito medo de não acordar da anestesia”, respondi. Imediatamente, Anne orou: “Pai, o Senhor conhece o medo da Cindy. Por favor, acalme seu coração e encha-a com Sua paz. E, Senhor, por favor, acorde-a após a cirurgia”.

            Penso que Deus gosta desse tipo de especificidade quando conversamos com Ele. Quando o cego mendigo Bartimeu clamou a Jesus por ajuda, Jesus perguntou: “… Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou…” (Marcos 10:51-52).

            Não precisamos fazer rodeios com Deus. Embora possa haver um momento para orar poeticamente, Davi o fez, também há momentos em que devemos dizer simplesmente “Jesus, eu te amo, pois…”. Ser específico com Deus pode até ser um sinal de fé, porque reconhecemos que não estamos falando com um Ser diferente, mas com uma Pessoa verdadeira que nos ama intimamente.

            Deus não se impressiona com uma torrente de palavras elaboradas. Ele escuta o que o nosso coração está dizendo.

 

FONTE:

Cindy Hess Kasper

Nosso Andar Diário – Ministério RBC

MENSAGENS Q EDIFICAM

Já ouviu falar de 'burnout' parental? Esteja atento aos sinais

Fonte: Noticias ao Minuto Foto: © Shutterstock

Filhos transformam a vida de qualquer pessoa, mas, infelizmente, nem sempre para melhor. Sem o apoio adequado, é possível se encontrar sofrendo de esgotamento parental sem perceber. Quais são os sinais de alerta? Amanda Jenner, especialista em educação parental, citada no HuffPost, traz esclarecimentos importantes sobre o tema.

De acordo com a especialista, o esgotamento parental se manifesta como "um estado de exaustão física, emocional e mental relacionado com as responsabilidades parentais".

Sinais de esgotamento parental:

Sentir-se constantemente exausto, mesmo após descanso, e ter dificuldade em desfrutar das atividades com os filhos;

Sentir-se desconectado, facilmente irritável ou zangado com pequenas coisas, e perder a paciência facilmente;

Experimentar uma sensação de sobrecarga com a parentalidade, dificuldade em gerir o estresse e ter pensamentos negativos recorrentes.






Urina de adolescentes que usam vape pode conter urânio e chumbo

Fonte: canaltech.  Foto: Nery Zarate/Unsplash

Uso de vape por adolescentes, de 13 a 17 anos, é associado com potencial exposição a metais pesados, como chumbo e urânio, nos Estados Unidos. Pelo menos é o que revelam os testes de urina destes jovens, em pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade de Nebraska.

Quando os adolescentes usam vape com frequência têm 30% mais chumbo e duas vezes mais urânio na urina do que os jovens que não utilizam cigarros eletrônicos de forma regular. Apesar das variações nas concentrações de chumbo e urânio, os níveis de cádmio não sofreram diferenças.

uso de vape na adolescência, segundo os autores, “pode aumentar o risco de exposição a metais [pesados], prejudicando potencialmente o desenvolvimento do cérebro e dos órgãos”. No entanto, os resultados da pesquisa devem ser analisados com cautela e de forma preliminar.

Independente dos níveis de metais pesados e da possível forma de exposição, o consenso é que menores de 18 anos não devem usar cigarros eletrônicos — no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso em qualquer idade, já que impede a venda desses dispositivos.

Ligação entre vape, urânio e chumbo

Publicado na revista científica BMJ, o estudo analisou os testes de urina de 200 adolescentes norte-americanos que usam vape, também conhecido como pod ou e-cig. Com base em questionários, os usuários foram divididos em três grupos:

  • Uso de vape ocasional: uma vez por dia ou menos;
  • Uso intermitente: oito vezes por dia;
  • Uso frequente: 27 vezes por dia.

Segundo os pesquisadores, “tanto os usuários intermitentes quanto os usuários frequentes apresentaram níveis mais elevados de chumbo na urina do que os usuários ocasionais”.

Além disso, “os usuários frequentes também apresentaram níveis mais elevados de urânio na urina em comparação com os usuários ocasionais”. Aqui, vale destacar que, se a preferência for por vapes com sabores adocicados, o nível de urânio tende a ser ainda maior.

Limitação da pesquisa sobre vapes em adolescentes

A pesquisa não estabelece uma relação causal entre o vape e a presença de metais pesados. Em outras palavras, ela não comprova que o uso do dispositivo provoca o aumento dos níveis de chumbo e urânio — a causa não foi investigada. Por exemplo, exposições por urânio podem ocorrer através do consumo de água ou alimentos contaminados, sendo que estes fatores não foram checados.

Outro ponto que merece atenção é o fato de que não há um grupo controle, que deveria ser composto por adolescentes que não usam vape. Isso permitiria avaliar a diferença na urina entre usar (ou não). Mesmo assim, o estudo revela caminhos futuros para a pesquisa, segundo especialistas.



Pesquisadores brasileiros desenvolvem filme bioplástico com casca de banana que não agride o meio ambiente

Fonte: G1  Foto: Reprodução/TV Globo

Ela é a fruta mais produzida no mundo, cultivada em 125 países, e a preferida entre os brasileiros. "Eu gosto muito da fruta, mas a casca da banana vai pro lixo.

Do lixo direto para os laboratórios. Pesquisadores da Embrapa Instrumentação e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram através da casca da banana um filme bioplástico que pode ser utilizado como embalagem primária, aquelas que ficam em contato direto com os alimentos.

Além de não agredir o meio ambiente, ela ainda protege o produto embalado. "As cascas têm propriedades antioxidantes. Os filmes e propriedades de bloqueio parcial de luz ultravioleta, reduzindo as taxas de oxidação dos alimentos", diz Henriette Azeredo, pesquisadora da Embrapa.

Processo de transformação

O processo começa com a desidratação das cascas. Depois de trituradas, elas são diluídas. Em um equipamento, a mistura passa por um tratamento que usa água como reagente, um processo muito mais limpo e ecologicamente adequado.

"O tratamento hidrotérmico é pioneiro para a produção de filmes bioplásticos a partir de resíduos, e o objetivo dele é desestruturar. Nesse caso, a casca de banana, liberando alguns compostos de interesse que tem dentro dessa estrutura, de modo que, quando a gente vai produzir o filme, eles se reorganizem, possibilitando a formação de um filme coeso, um filme íntegro", diz Rodrigo Duarte Silva, pesquisador da Embrapa.

Na sequência, a biomassa é espalhada em lâminas e levadas para as estufas. Cerca de 24 horas depois, o biofilme já esta pronto pra ser usado.

"Quando esse material vai para a natureza, ele não é tão persistente como os plásticos convencionais, então ele vai se biodegradar e ser reassimilado ao ciclo biológico, muito mais rapidamente", explica Caio Gomide Otoni, pesquisador da UFSCar.

A pesquisa foi publicada pela revista científica americana Journal of Cleaner Production no início do ano.

"O processo foi feito em escala de laboratório. O próximo passo seria aumentar a escala e fazer uma escala piloto, até surgirem empresas interessadas para tentar isso em escala maior", finaliza Henriette Azeredo.




Yakuza: qual a origem da temida máfia japonesa e como ela se transformou

Fonte: G1  Foto: Reprodução G1/Getty Images

A agitação incessante entre luzes de néon, arranha-céus e templos das cidades japonesas esconde um mundo clandestino que durante séculos fascinou e aterrorizou a sociedade local.

A Yakuza, a instituição criminosa mais antiga do mundo, possui códigos de honra, tradições, rituais e símbolos que a tornam única em comparação com outras redes criminosas, como os cartéis latino-americanos ou as máfias italiana e russa.

É composta por 25 sindicatos ou “famílias”, incluindo três principais, dos quais dependem centenas de subgrupos sob uma hierarquia estrita.

Nascida há mais de quatro séculos no Japão de senhores feudais e samurais, a Yakuza viveu a sua idade de ouro entre as décadas de 1960 e 1980, quando contava com mais de 180 mil membros.

A estagnação das tradições face ao avanço dos tempos e, sobretudo, às perseguições legais e policiais, reduziram o seu número de membros para cerca de 10.000, sem contar os não funcionários e associados.

Listamos 4 pontos essenciais para compreender esta instituição criminosa que luta para sobreviver sem perder a sua essência no século 21.

1. Nome e origem

A palavra yakuza vem dos números 8, 9, 3 (pronunciado em japonês ya, ku, sa), que constituem o pior jogo de cartas possível no tradicional jogo japonês Oicho-kabu, que evoca a percepção de azar ou infortúnio.

É por isso que muitos de seus membros preferem os nomes gokudo ("o caminho extremo") ou ninkyo dantai ("organização honrada ou cavalheiresca").

A Yakuza surgiu no século XVII entre grupos marginais da sociedade feudal japonesa, como os bakuto (jogadores itinerantes), os tekiya (vendedores ambulantes) e os samurais ou ronin desempregados.

Muitos desses samurais sem senhor para servir formaram gangues que evoluíram para formar os sindicatos da instituição criminosa.

Os tekiya e bakuto adotaram várias tradições dos samurais, incluindo um rígido código de honra e rituais de lealdade, que marcaram a cultura organizacional da Yakuza.

O legado do samurai também proporcionou uma estrutura hierárquica rigorosa com regras baseadas no respeito mútuo, na obediência e, acima de tudo, na lealdade absoluta ao chefe ou oyabun.

2. Valores e rituais

A Yakuza se distingue por um complexo sistema de valores e ideologia cujas raízes históricas remontam ao Japão feudal.

Esses valores foram estabelecidos ao longo dos séculos na sociedade japonesa, permeando todas as suas camadas, dos bairros mais seletos de Tóquio ao submundo da capital japonesa, e dos negócios legítimos aos mais obscuros.

“A Yakuza mantém um código de honra que exalta a masculinidade tradicional. Seu espírito gira em torno da ideia de ‘viver e morrer como homens’”, explica à BBC Mundo o sociólogo Noboru Hirosue, autor de vários livros sobre a máfia japonesa e considerado um dos maiores especialistas mundiais no assunto.

Os membros da instituição “acreditam que devem se dedicar, tanto física como mentalmente, à sua organização, e consideram honroso demonstrar lealdade inabalável ao seu oyabun, até ao ponto de sacrificar as suas vidas se necessário”, diz Hirosue.

No cerne da ideologia yakuza está o código de honra baseado nos conceitos de giri (obrigação) e ninjo (humanidade).

Giri define a dívida de honra que um membro tem com seu superior, peça-chave para fortalecer a lealdade dentro da organização, enquanto ninjo é a empatia para com os outros que serve de contrapeso ao rigor do giri na rígida estrutura da máfia.

Ambos se baseiam num profundo espírito de autossacrifício, que leva os membros a colocar os interesses do grupo acima dos interesses pessoais.

Um exemplo disso é o ritual yubitsume, em que um membro corta um fragmento de seu dedo (geralmente o dedo mínimo) como ato de penitência ou pedido de desculpas ao seu oyabun por seu próprio erro ou de alguém sob sua responsabilidade.

“Embora perder um dedo devido a um erro possa ser uma fonte de vergonha, sacrificar o dedo mínimo como pagamento pelo erro de um subordinado é considerado honroso”, explica Hirosue.

Essa tradição, porém, está se tornando menos frequente e atualmente os membros da máfia japonesa costumam pagar multas financeiras para redimir seus erros.

Embora o yubitsume seja chamativo, o ritual mais importante da Yakuza é o sakazuki, a cerimônia de iniciação em que o novo membro compartilha saquê com o chefe.

Este ato simboliza a adoção do kobun, o novo membro da “família” que passa a ser considerado o “filho” do oyabun e lhe jura lealdade absoluta.

“Os grupos Yakuza são estruturados em uma relação pseudofamiliar em que os superiores são chamados de aniki ou irmão mais velho, os irmãos do chefe são chamados de oniisan ou tios e a esposa do chefe é chamada de anesan ou irmã mais velha”, detalha Hirosue.

Estas organizações não têm oficialmente uma ideologia política, mas tendem a identificar-se com a direita e a extrema-direita japonesas.

“A ideologia de que o Japão vem em primeiro lugar, a tradição samurai, a honra e o passado imperial ‘glorioso’ do Japão ressoam na política de extrema-direita, por isso há conexões ideológicas”, explica Martina Baradel, pesquisadora da Universidade de Oxford e especialista em criminalidade japonesa.

Assim, acrescenta Baradel, a Yakuza ocasionalmente coopera com partidos políticos conservadores, embora eles geralmente neguem qualquer ligação com a máfia para manter a sua imagem limpa.

3.Status legal e atividades

Ao contrário das organizações criminosas de outras partes do mundo, a Yakuza nunca foi ilegal, embora enfrente leis cada vez mais restritivas que complicam as suas atividades.

“A máfia italiana é completamente clandestina, enquanto a Yakuza existe abertamente”, explica Hirosue.

Os sindicatos desta instituição criminosa se beneficiam do direito à livre associação incluído na Constituição do Japão, no seu artigo 21.

“Desde que não ameacem a segurança nacional, a moralidade ou a ordem pública não estão sujeitas ao controle governamental”, salienta o acadêmico.

Na verdade, até ao final do século 20, muitas sedes da Yakuza exibiam placas nas portas, eram registadas em listas telefônicas e os seus membros distribuíam cartões de visita em reuniões como se fossem funcionários de uma empresa.

Mas este já não é o caso: nas últimas três décadas, o governo japonês reforçou as leis para enfraquecer o financiamento de grupos criminosos, isolá-los, impedir as suas atividades e reduzir a sua influência na sociedade.

Embora ainda seja legal pertencer à Yakuza, hoje os seus membros estão sempre sob o escrutínio das autoridades num estado semi-clandestino.

“Quando alguém comete um crime e é processado, se for membro da Yakuza, sua ação é considerada padronizada e então recebe penas mais longas do que outra pessoa pelo mesmo crime”, explica Martina Baradel.

Mas o que a Yakuza faz?

Tradicionalmente, os seus sindicatos operam negócios de jogos de azar, extorsão como mikajime-ryo ou “pagamento de proteção”, cobrança de dívidas, empréstimos ilegais, redes de prostituição e tráfico de drogas, entre outros.

Hirosue explica que também agem por meio de empresas de fachada em negócios legítimos, como imobiliário, construção e demolição, expedição de mão de obra ou negociação de ações.

No entanto, o endurecimento das leis contra o crime organizado, especialmente dois decretos de 1992 e 2010 que processam as suas atividades e impõem penas elevadas, alteraram o modus operandi da máfia japonesa.

“Eles tornaram-se gradualmente mais invisíveis e anônimos, envolvendo-se em crimes como fraude, roubo e furto. Em outras palavras, pode-se dizer que os métodos pelos quais a Yakuza obtém seus rendimentos passaram da intimidação ao engano”, afirma o especialista.

E acrescenta que “nos últimos tempos têm colaborado com grupos semi-organizados conhecidos como hangure para realizar atividades como fraude, roubo, furto, tráfico de drogas e tráfico de pessoas”.

As leis anti-Yakuza conseguiram dizimar a instituição, mas ao mesmo tempo dificultam a integração dos membros que decidem deixar o submundo na sociedade.

A chamada “cláusula de 5 anos”, que proíbe empresas e particulares de efetuarem pagamentos a membros da Yakuza, dificulta a quem saiu recentemente da instituição a abertura de contas bancárias, o aluguel de casas ou mesmo a contratação de uma linha telefônica.

“Como resultado, tornam-se pessoas marginais e ressentidas em relação à sociedade”, diz Hirosue.

4. Suas tatuagens, símbolos e armas

A arte da tatuagem, conhecida como irezumi, é um dos símbolos mais reconhecidos da Yakuza.

“Na cultura japonesa, as tatuagens eram tradicionalmente associadas a ocupações de risco, como mineiros de carvão e pescadores. O motivo foi que, em caso de acidentes em que o rosto ficasse irreconhecível, eles poderiam ajudar a identificar a vítima”, afirma Hirosue.

Mas, com o passar dos séculos, tornaram-se símbolos quase exclusivos do crime organizado.

Imagens de carpas koi, dragões, flores de cerejeira, guerreiros samurais e outros elementos tradicionais japoneses projetam aspectos da personalidade, conquistas ou história de vida do usuário, bem como seu compromisso com o grupo criminoso.

“Originalmente, eles tinham o significado de fazer um juramento de nunca mais retornar à sociedade em geral e de viver como um yakuza pelo resto da vida após ingressar na organização”, diz o especialista.

Embora cada vez menos, as tatuagens ainda são desaprovadas no Japão, onde estão ligadas ao crime, e as pessoas tatuadas são proibidas de frequentar muitos espaços públicos, desde saunas e piscinas até praias.

Além das tatuagens, a Yakuza utiliza insígnias, bandeiras e outros elementos visuais para identificar seus membros e mostrar sua afiliação.

Esses símbolos incluem referências à natureza e à mitologia japonesa com significados específicos dentro da cultura yakuza, como lealdade, força ou capacidade de superar adversidades.

Outro elemento que distingue a máfia japonesa das de outros países é que quase não utilizam armas de fogo e recorrem pouco à violência em comparação, por exemplo, com os cartéis latino-americanos.

“Eles raramente usam armas de fogo devido às duras penas que as acompanham e, quando usam armas, geralmente são armas brancas”, diz Hirosue.

Geralmente são canivetes ou facas, herdeiros do tantan que os samurais usavam, e menos frequentemente katanas, embora geralmente não necessitem desses recursos para fazer cumprir sua lei.

“Quando quiserem recorrer à força física, como violência e intimidação, podem simplesmente citar o nome do seu grupo para exercer o poder”, afirma o especialista.

No entanto, observa ele, quando a Yakuza recorre à violência, o resultado pode ser fatal.

“O que torna a Yakuza temível é a sua disposição de recorrer ao assassinato se confrontados com conflitos de interesse, o que acaba por resultar na morte dos seus oponentes.”