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O Caso Paloma| Violência sexual, psicológica e física; “só pedia para viver”

Forto Ilustrativa. Google
Boatos que a genitália de Paloma teria sido decepada circulam nas redes sociais, precisamente em alguns grupos do Whatsapp. Para frear os dedos dos curiosos e alguns maldosos fomos até a casa dela aqui em Alto Taquari para saber a história e como tudo aconteceu. . . Pasmem pelo que vai ler e ver, tudo aconteceu no centro de Alto Taquari, próximo ao cemitério.

Ao chegar em sua residência, fui atendido por uma moça abatida, um olhar assustado com uma mancha de sangue no canto do olho direito, ao redor de seu olho ainda era possível notar o roxo do murro que foi proferido contra ela.

Ela veio ao meu encontro, dei aquele abraço e aquele beijo no rosto e pude sentir a dificuldade para poder retribuir o abraço, um de seus braços estava com uma tala e enfaixado, pois próximo ao punho o agressor conseguiu machucar.
Braço Esquerdo machucado
Após os cumprimentos sentamos e fomos conversar, enquanto ela falava eu viajava na história, sentia a dor, sentia o medo, sentia o ódio, na verdade, vários sentimentos tomaram conta de mim naquele momento, mas fiquei firme dando toda atenção.

Observando atentamente cada frase, notei que o dedo indicador estava machucado, minha curiosidade logo passou quando ela revelou que o seu agressor tirou sua unha, pude senti a dor naquele momento.
Unha arrancada cruelmente
Após falar da unha arrancada ela começou a mostrar os ferimentos espalhado por seu corpo, teve que dar alguns pontos em várias partes, na cabeça, na testa e calcanhar. 

Agora você vai ler o que ela narrou. . .


“Estava indo comprar um cigarro quando um homem me agarrou pela cintura  me puxou até o fundo de uma loja próximo a um supermercado, lá ele  enfiou a mão em minhas partes intimas, me jogou no chão dizendo que iria me matar.  Me recordo que ele me batia muito, me violentou que comecei a sangrar.  Eu queria viver, falei que mesmo com meus problemas eu queria viver, no entanto, ele falava que iria me matar.  Ele usou minha bengala para me agredir bater e minha cabeça, ele me enforcou e dizia a todo o momento que iria me matar .”( pausa)

A pausa foi para enxugar as lagrimas em seus olhos, neste momento, eu mudei de assunto, pois sentia com ela a dor e agonia de ter a intimidade violada ao mesmo tempo do risco de vida por um fio.

Após saber toda história nada tira da minha cabeça a Homofobia mascarada tanto na violência que ela sofreu nas mãos deste crápula, como também nos compartilhamentos infames que algumas pessoas tem feito no whatsapp.

Cuidado! Hoje foi Paloma, mas amanhã pode ser você, pode ser seu filho, sua filha, sua mãe, não compartilhe aquilo que você não sabe.

Homofobia Mata.


OBS: A Polícia Civil está investigando o caso. Paloma tem recebido visitas de profissionais da saúde, psicólogos e amigos.


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