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Mato Grosso poderá ter zona livre de aftosa sem vacina em 2019

Com informações do SEDEC MT
Uma equipe técnica do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) esteve durante esta semana (23 a 25.10), em Porto Velho (RO) para participar da reunião de discussão do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa (período 2017 a 2026). Participaram do evento diversas entidades do setor, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além de representantes dos serviços veterinários de estados como Acre, Amazonas e da Bolívia.
Por ser vizinho de Rondônia e por possuir municípios que possuem uma relação comercial direta e dependente daquele Estado, como o município de Rondolândia e parte do município de Colniza, Mato Grosso foi convidado para participar da discussão, como explica a Diretora Técnica do Indea, Daniella Bueno.
Ainda de acordo com Daniella, conforme o plano de ação, alguns critérios foram levados em conta para fazer a divisão dos Estados em blocos de modo a facilitar os trabalhos. Foram consideradas por exemplo, as movimentações animais, as barreiras naturais e os serviços veterinários oficiais de cada Estado, elencou. “Após as discussões e os estudos de trânsito da região mato-grossense limítrofe ao Bloco I, preliminarmente, chegou-se à conclusão de que o município de Rondolândia e parte de Colniza devem integrar o Bloco e, assim, retirar a vacinação de seu rebanho bovino já em maio de 2019”, adiantou a técnica. 
No cronograma publicado pelo Ministério da Agricultura, Rondônia e Acre formam o Bloco I e serão os primeiros estados a pararem de vacinar, em maio de 2019; o segundo Bloco é formado por Amapá, Amazonas, Pará e Roraima; o Bloco III é formado por Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; o Bloco IV é composto por Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins; e, o último Bloco V, com previsão para retirar a vacina em maio 2021, tem Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Segundo a veterinária, para avaliação desta proposta preliminar foi formado um Grupo Gestor, formado por representantes de serviços oficiais do Indea/MT e do Mapa e setor produtivo que terão 40 dias para realizar reuniões com os produtores da região, realizar um estudo aprofundado do trânsito, avaliar a área geográfica local para decidir em conjunto sobre a implementação ou não de barreiras de contenção de transito de bovídeos e levantar todos os custos envolvidos para a formação da Zona.
O resultado da avaliação definirá os limites da Zona que comporá a primeira área livre de febre aftosa sem vacinação de Mato Grosso, e deverá ser apresentada em reunião realizada no dia 04/12 em Belém (PA) durante o Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal - ENDESA.

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