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Alto Taquari| Matadouro Municipal foi o tema da audiência pública desta sexta

Mesa de debate compostas por autoridades 
O Ministério Publico do Estado de Mato Grosso representado em Alto Taquari pelo Promotor de Justiça Marcelo Linhares, realizou na noite desta sexta-feira (31), no prédio da Câmara de Vereadores, a 1ª Audiência Pública que discutiu a implantação e fiscalização do consumo de carne bovina e suína e a criação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM)  na cidade.

A Casa de Leis estava cheia e contou com a presença de várias autoridades municipais, comerciantes, produtores, no entanto, a mesa de debate foi composta pelo promotor de Justiça Marcelo Linhares, o prefeito municipal Lairto Sperandio, o presidente da câmara Ivam Borba, a veterinária municipal Lisa Carla, o chefe da vigilância sanitária Aparecido Marden e representando as policias, o comandante da PM Oliveira.

O Promotor de Justiça Marcelo Linhares, na oportunidade falou a todos os presentes sobre a importância da reunião e lembrou que “todo promotor de justiça fez um juramente de proteger a sociedade, o promotor é escravo das Leis”.

“É importante que a gente trabalhe para regularizar a situação, aí o pequeno produtor vai poder produzir e vender de acordo com a lei e sem colocar em risco a saúde pública” disse. 

O prefeito Lairto Spernadio  em um tom descontraído lembrou  que a qualquer momento poderá ser afastado, quando isso acontecer, ele estará à disposição para colaborar com o prefeito interino para continuar dando andamento na criação do SIM e do Matadouro Municipal.  

“O município esta pronto para preparar uma forma de legalizar toda esta situação e sei a importância da criação deste matadouro municipal para poder fomentar inclusive o comércio e os pequenos produtores”, ressaltou o  prefeito.

Já o presidente da Câmara de Vereadores Ivam Borba, garantiu que dará total atenção aos projeto de criação do Matadouro Municipal,  assim como a aprovação do projeto que cria o do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e lembrou que a audiência é a oportunidade para a população, dos produtores cobrar por soluções.

“Estamos recebendo os pedidos do executivo, pedidos do Ministério Público, nós estamos trabalhando para normalizarmos a situação. Nosso município é um município pequeno, município novo, município promissor, temos muitos produtores, não queremos aqui prejudicar principalmente os pequenos, vamos trabalhar em prol de todos”, concluiu o presidente. 

Diante as dúvidas quanto aos prazos, o chefe da vigilância sanitária Aparecido Marden se comprometeu diante todos dar um prazo maior para que os produtores e açougues possam vender os seus produtos, no caso especifico a carne. Ressaltando que todo o processo será de acordo com as Leis que regem o trabalho da Vigilância Sanitária.

“Nosso trabalho, nosso foco sempre será respeitar as leis e os comerciantes. A Lei transforma os fiscais sanitários em policiais administrativos o que nos da poder de apreender produtos, fechar comercio. Na Lei os prazos são imediatos, porém neste processo de transição daremos mais 30 dias na comercialização de carnes” lembrou o chefe da vigilância. 

A veterinária do município  Lisa Carla falou um pouco das principais doenças que  são transmitidas ao homem devido a falha na inspeção do abate destes animais.

“São várias doenças que devem ser diagnosticada antes e após o abate, porém irei ser breve e falar das mais comuns - a brucelose pode causar a impotência no homem, já a tuberculose  pode ser passada pela carne e até mesmo pelo leite não pasteurizado. É um processo que tem que ter inspeção do abate até a mesa do consumidor ” concluiu a veterinária.  
Casa de Leis cheia
Com a participação dos comerciantes, de vereadores presente a audiência terminou com a certeza que a cidade em breve terá o seu próprio Matadouro Municipal e o Serviço de Inspeção Municipal através da criação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), enquanto não se tem o definitivo o provisório passará a funcionar em 30 dias.


“O resultado foi positivo, sendo que sexta-feira (7) foi agendado o dia do TAC para o Município construir um matadouro municipal e instituir o SIM (do Serviço de Inspeção Municipal). Tudo para beneficiar os criadores locais e garantir a segurança alimentar da população”, concluiu o promotor de Justiça Marcelo Linhares.

(Re) assista aqui a sessão. 



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